Os jornais andam pródigos em comentar as medidas e mais "medidas" que o FMI e este governo andam a fazer. A mais notória é a tónica do "fechar". Fechar "organismos", fechar escolas, fechar hospitais, fechar empresas municipais, fechar "um ciclo"... Se fecham é porque não devem estar abertas, em uso, não deviam ter aberto; são, porventura, dispensáveis. Esta é a tónica da República: abrir e fechar, à custa da despesa, porque pela despesa se "fecha e se abre"... a seguir. Tenho pena é que, estes "eleitos", não cheguem à conclusão que também devem fechar as Procuradorias, os Supremos disto e daquilo, os Governos Civis (estão já foram), as Chupadorias e toda a artilharia de presidências que se implantou nos últimos cem anos ao som dos tambores "é tudo nosso". No fundo estão a reconhecer a tónica da República e do que esta é e se tornou, uma imensa avença de interesses que borbulham nos brindes sigilosos, uma extensa promiscuidade entre Pátria, Estado e propriedade privada, entre serviço e carreirismo.
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