Pela enésima vez a revista Sábado surge nas bancas trazendo a tema de capa os pretensos vícios e taras das nossas ancestrais elites. A mensagem subliminar é a de que a m…é toda a mesma; de D. Afonso Henriques, um tarado que batia na mãe ao jovem D. Manuel II que se amancebou com uma corista de vaudeville, todos eram igualmente pervertidos como o lado mais obscuro de toda a gente. A exploração do mais básico voyeurismo popular, com este tipo de artigos sensacionalistas só cola devido ao ressentido preconceito indígena e à proverbial ignorância dos portugueses quanto à sua História. De resto, os que alimentam esta cultura desconstrutiva do escãndalo, seguem um conhecido guião revolucionário, os intentos daqueles que anseiam por um povo mais e mais desmotivado, verdadeiramente órfão de grandeza e pobre de ideais. Quanto pior, melhor!
2 comentários:
Estive a folhear a revista e não passam de conjecturas sem veracidade histórica. Um nojo a que certa imprensa se dedica com o único fito de vender às mentes ressabiadas e recalcadas.
Esclareço desde já que essa história de que batia na mãe é mentira.
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