sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Kadhafi dos Últimos Dias



Soares pretendeu fazer-se passar por qualquer coisa parecida com um rei constitucional. Sampaio imita a rainha Dª Amélia, desde ao ter-se "abiscoitado" com o seu atelier nas Necessidades, até ao cadeirão da luta anti-tuberculose.

Pelos vistos, a moda está a pegar e chegam uns ecos de Trípoli.

O coronel Kadhafi declarou ontem, não entender a contestação à sua pessoa. Segundo pensa de si próprio, este "grande líder revolucionário" é apenas uma "figura simbólica". A quem o quis escutar, Kadhafi disse que o seu papel é "semelhante ao de um rei" e segundo corre, chegou ao ponto de se comparar à rainha Isabel II. Mais ainda, apontou o facto de Sua Majestade estar no trono britânico desde 1952, não sendo isso um motivo para a atacarem.

Este tipo de afirmações, denotam bem o ponto a que o indivíduo chegou. Alega andarem a distribuir pílulas "alucinogénicas" aos miúdos líbios, mas pelo que parece, ele é que está "meio pílulas" e já há muito tempo.

1 comentário:

César disse...

Malhas que as repúblicas tecem, meu caro: em todas se pratica a mistificação do mimetismo do supremo serventuário do gang dominante, por forma a que «pareça» o Chefe do Estado eminentemente nacional, isento, suprapartidário, etc. e tal... Admitir que esse Chefe do Estado, a título permanente, só possa ser um Rei, é que já são outros quinhentos... O Kadhafi, descontado o plano da tragédia, mais não seria, no contexto, do que mais um episódio, digamos, bizarro... Que dirá disto, actualmente, o Chavez, aquele amigão de um certo chefe de Governo europeu, de cujo nome de momento não consigo recordar-me?

Abraço,
César.