quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Vencemos!

Acabou da melhor forma, o período de comemorações da República. Aboliu-se o 5 de Outubro.

Em suma, tivemos o que queríamos.

6 comentários:

João Távora disse...

O Governo vai propor aos parceiros sociais a eliminação do 5 de Outubro e do 1.º de Dezembro. Podia ler-se há dois meses.

A procissão voltou ao adro, não parece uma manobra de diversão?

Nuno Castelo-Branco disse...

Parece, mas o anúncio já é qualquer coisa. Aliás, o governo anuncia a não cedência à UGT (boa cortina de fumo que esconde outras siglas e outros grupos). Até à publicação do decreto, ficamos na dúvida, mas no entanto, não se atrevam a voltar com a palavra atrás, pois nem imaginam a guerra que terão.

João Amorim disse...

Calma Nuno. isto é diversão e vão dar o dito por não dito.

joshua disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
joshua disse...

De vitória em vitória até que se faça Justiça à memória e ao Povo Português Profundo: novamente orgulhoso e novamente ousado.

É bom que se abra caminho para que plebiscite a República. Sem tardar.

César disse...

Não partilho do entusiasmo geral pela abolição do 5 de Outubro (e esta, heim?). É usual comemorar-se a data do nascimento das pessoas, é a regra geral; já dos santos, a Igreja comemora preferencialmente a data da morte ou, em linguagem teológica «oriental», o «nascimento para os Céus». Para lá daquele trocadilho maroto com que comemoramos o 5 de de Outubro de 1143, não deixa de ser curioso e dá forçosamente que pensar que o nascimento do Reino de Portugal e a sua pretensa morte coincidam na mesma data: seria razão bastante para que o feriado fosse mantido, e com a dupla referência, precisamente até para que se refectisse sobre o significado profundo da coincidência. Para pensar, que é o que o poder dominante não quer que se faça! Suspeito mesmo que a pretendida abolição do feriado de 5 de Outubro possa prender-se menos com a a República do que com o Tratado de Zamora. Valia a pena pensar nisto...