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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Salazar e o Rei ( que não foi )

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Salazar e o Rei (que não foi) é a história secreta da relação de amor/ódio que existiu entre os monárquicos portugueses e o Estado Novo. É por isso uma obra cheia de surpresas e revelações. Quando um dia se escrever a crónica melancólica da monarquia e dos monárquicos portugueses do século XX e, mais do que isso, quando for possível descrever com verdade o que o próprio salazarismo representou, este livro de Fernando Amaro Monteiro virá decerto a constituir uma fonte fundamental para ambas as empresas. Não houve episódio significativo de que o autor não desse notícia, documento que não investigasse, intriga ou mistério que não procurasse esclarecer. E os leitores conhecerão, ao lê-lo, toda a panóplia dos sentimentos possíveis: admirar-se-ão algumas vezes, indignar-se-ão outras, acontecer-lhes-á mesmo rir ou comover-se.

A imagem de Salazar, olhada do ponto de vista da monarquia, é na verdade muito curiosa e, sob vários aspectos, devastadora. É certo que não encerra os lugares comuns do ditador facínora, culpado de todos os males passados, presentes e futuros do país, mas deixa, em pequenas pinceladas, o retrato de um homem seco, que acreditava em poucas coisas e em ainda menos pessoas, e que se dispunha a enganar uns e outros para ganhar o direito de permanecer.

Com a sua extraordinária capacidade de dar a ver algumas cenas que ficam como verdadeiros momentos simbólicos, com a sua determinação de deixar «falar» os documentos, este novo livro de Fernando Amaro Monteiro não é apenas mais um trabalho sobre uma época reconhecidamente controversa – é uma obra que permite olhar esse período a uma luz completamente nova, é em suma um livro que fará data.

MCH

domingo, 10 de maio de 2009

A exemplo da república



SalazarGageiro

 

Qual  a acção ? colocar ou retirar o retrato ? … Dizia-se antes de 1910 que a república era a salvação da pátria, muitos cairam na armadilha. De 1910 a 1926 a economia caiu a pique, foi preciso um militar vir de Norte e colocar tudo no sítio. Em 1929 veio a Crise económica Mundial mas Portugal graças à república já tinha a sua crise, hoje estamos numa crise Mundial mas já tinhamos a nossa crise … Sócrates desculpa-se com a conjuntura mundial … Salazar colocou a economia no sítio e nunca se desculpou com a Crise Mundial … Qual é o pior ?

Sócrates e Salazar são frutos da república  … o Rei já foi morto há muito tempo  !

quarta-feira, 25 de março de 2009

Salazar era maçon? parece que sim …


 «O livro ainda não foi lançado, mas já promete grande polémica pela controversa tese que defende. Da autoria de José da Costa Pimenta, ele próprio controverso juiz, e com o título bem assertivo de Salazar, o maçon, o livro sustenta a tese de que Salazar foi maçon. Embora não tenha reunido provas concretas, Costa Pimenta alicerça a sua tese no facto de Salazar usar muitas fórmulas maçónicas nos seus discursos, bem como o facto ( este indubitável) de ter deixado de praticar os sacramentos da comunhão e da confissão ainda relativamente novo, e ainda a longa presidência de um maçon- Óscar Carmona, Presidente da República de 1928 a 1951. Estará nas livrarias nos primeiros dias de Abril.»

Luís Barata In: ver aqui

Quando li isto "até mos caíram" ... muito se explica porque é que este homem em 1951 em Coimbra foi responsável directamente por não haver uma restauração da Monarquia como o pai de D.Duarte dizia ... porque uma Monarquia segundo D.Duarte teria que ser Constitucional ( Parlamento, Liberdade, Partidos, Constituição ) ... 

o professor de Coimbra dizia que a Monarquia punha em causa o "Estado Novo" ... já está tudo explicado ...

"E eu é que sou Burro ???"

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Salazar o republicano


Oliveira Salazar conseguiu alimentar durante muito tempo a lenda dos seus sentimentos monárquicos. O conhecimento que hoje temos dos seusescritos de juventude, a observação cuidada dos acontecimentos políticos da época e o conteúdo da correspondência entre Salazar e Caetano, revelam que o seu alegado “monarquismo” se inseriu num habilidoso jogo político através do qual Salazar conseguiu obter o apoio de alguns monárquicos para sustentar o seu “Estado Novo” [2] .
O seu anti-monarquismo começou a revelar-se dentro do Centro Católico, quando, no seu Congresso de 1922, vinga a tese de Salazar de que o Centro deveria aceitar o regime republicano “sem pensamento reservado”. Monárquicos católicos, com destaque, entre outros, para Fernando de Sousa (Nemo), Alberto Pinheiro Torres, Pacheco de Amorim, abandonaram então o Centro Católico.
Ao chegar ao poder, no discurso que proferiu em 9 de Junho de 1928, a solução do “problema político” do regime (Monarquia ou República) surgia ainda em último lugar nas suas prioridades. Uma resolução tomada dois anos depois, porém, revelava a grande distância que ia entre as suas palavras e os seus actos. Após a falhada Monarquia do Norte, em 1919, umas centenas de oficiais do exército foram afastados do serviço ou demitidos, quando dominava a cena política o Partido Democrático de Afonso Costa. Mais tarde, o governo de António Maria da Silva, para amainar os animos já muito exaltados contra a 1ª República, apresentou no Parlamento e no Senado um projecto visando a reintegração no serviço activo daqueles oficiais. O golpe militar de 28 de Maio de 1926 interrompeu o processo, mas, em 1930, o tenente-coronel Adriano Strecht de Vasconcelos apresentou ao presidente Carmona um documento intitulado “A Situação Jurídica dos militares afastados do serviço do Exército em 1919″, pedindo justiça. Oliveira Salazar reagiu impedindo a reintegração daqueles oficiais monárquicos.
Na sequência da morte de D. Manuel II, em 2 de Julho de 1932, a ilusão do “monarquismo” de Salazar caiu por completo quando o seu Governo se apropriou dos bens da Casa de Bragança instituindo a Fundação da Casa de Bragança. A derradeira prova de que Salazar não queria a Monarquia deu-se em 1951 no Congresso da União Nacional, em Coimbra. Em discurso encomendado por Salazar, Marcello Caetano vem a travar naquele congresso as teses da Restauração da Monarquia [3].
Fonte :http://portuga-coruche.blogs.sapo.pt/tag/estado