Numa coisa tenho de concordar, há homens de coerência e visão; qual D. João II, um autarca de Paredes pretendeu (ou concretizou) erguer o maior mastro do mundo e lá no alto esvoaçar a maior bandeira do mundo. Eis-la, a ideia, no seu todo plena de sentido. Lá no alto, em todo o seu pano, a bandeira da pobreza, do desemprego, da desigualdade social da República, da frustração, um dos maiores índices de risco para empréstimo bancário do mundo. Mesmo que a crise não tenha permitido erguer o "tal" mastro a ideia fica pela oportunidade. Desde já, deve o povo agradecer o privilégio de tal visão, de coerência, do Centenário da República. Estão a vê-la? Sim. Olhai, lá no alto, essa bandeira-espelho – pena que já esfarrapada pelos ventos desta cíclica tempestade centenária que nos depaupera.
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