terça-feira, 26 de abril de 2011

Como encher os cofres públicos



Os ingleses têm experiência, sabem o que fazem e são profissionais exímios. Os cofres do Estado vão enchendo, as fábricas não têm mãos a medir, o património do Estado está perfeitamente restaurado e é com orgulho exibido, os hotéis abarrotam de turistas e encontram-se lotados num raio de 300 km em redor de Londres.

Mais emprego, mais vendas para todo o mundo, uma colossal promoção do Reino Unido em todo o planeta. A unidade do país está mais forte que nunca e os britânicos estouram de entusiasmo. Eis a verdade do casamento real.

Por cá, ficamo-nos com os discursos garante-buchas dos do costume. Em suma, não aprendemos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que bonito a "dignidade" da realeza reduzida a soubeniers e camas ocupadas. Ainda bem que por cá um qualquer sucessor de Pio nem um parque de campismo clandestino encheria em vésperas de casório. Acha que um casamento real tuga iria atrair turistas? Ta-se mesmo a ver que não...Circo já cá há que chegue pra plebe. Preciso é trabalho e não titulos.

João Amorim disse...

O anónimo não percebeu nada do texto. Não se trata de "títulos" trata-se de paixões, de tempo, de memórias, de história, de esperança, de orgulho, de uma maioria se rever num enlaçe, trata-se de um alcançe psicológico baseado em afectos. Circo é, sim, nesta república do gamanço e da fustração.