domingo, 12 de abril de 2009

1919, a Parada da Vitória em Londres



O regime da república de 1910, sempre tentou fazer crer que existia um perfeito relacionamento entre Londres e Lisboa. No entanto, as mais altas individualidades britânicas sempre dispensaram as maiores honras a D. Manuel II e à rainha Augusta Vitória, numa evidente afronta à situação vigente em Portugal. Neste caso, a foto documenta a presença dos monarcas portugueses ao lado de Jorge V, da rainha Mary e do príncipe de Gales - o futuro Eduardo VIII -, quando da parada militar que celebrou a vitória dos Aliados na I Guerra Mundial. Na mesma ocasião e como testemunho do apreço pelo papel desempenhado por D. Manuel II durante o conflito, o próprio Lord Mayor de Londres realizou um grandioso banquete em sua homenagem, onde chegou a ser executado o Hino da Carta.

O que pensaria disto tudo o sr. Teixeira Gomes?

4 comentários:

Rui Monteiro disse...

Os republicanos encabeçados por Afonso Costa deviam ter vergonha ... se há alguém culpado pelo desastre militar que foi a participação do CEP foram eles !

O CEP ao contrário das outras forças em conflito não tinha os seus efectivos rendidos de 6 em 6 mêses no mínimo. Aguentaram o conflito, aliás saiu uma colecção de batalhas em livros a 4,5 euros cada onde num deles se sabe bem o desastre que tudo isto foi.

Sidónio Pais não podia fazer nada ...

Nuno Castelo-Branco disse...

Fazem-me sempre lembrar o Duce, quando disse que ..."precisamos de uns milhares de mortos para nos sentarmos vitoriosamente na mesa das negociações de paz"... Viu-se!

Anónimo disse...

Sr. Rui Monteiro,


Uma das promessas de Sidónio Pais enquanto chefe de Estado foi precisamente substituir os elementos do CEP que estavam desgastados pela pressão do conflito, promessa que nunca foi concretizada.

Cumprimentos,

JT

Nuno Castelo-Branco disse...

O Sidónio não era "boa rês", como se costuma dizer. Aliás, passou pela história a cavalo, em oparadas, visitas a asilos, recepções, banhos d multidão e cozinhas económicas (uma invenção da rainha D. Amélia que denegrida no seu tempo, se tornou uma imperiosa necessidade durante a república. E hoje ainda vingam, transformadas em carrinhas de distribuição de "sandes" aos sem abrigo).