(...) o regime está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados mentais, nos serve de bandeira nacional - trapo contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicanismo português - o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito natural, devem alimentar-se. (...)
Fernando Pessoa “Da República” Editora Ática, Lisboa, 1978
É incrivel como este povo aceitou ao longo do tempo uma bandeira que nem nos tascos os ébrios a engolem, claro a não ser com meia dúzia de copos VERDE-TINTO
2 comentários:
Nada que não tenha remédio... Os Açores resolveram logo a questão e a bem.
É incrivel como este povo aceitou ao longo do tempo uma bandeira que nem nos tascos os ébrios a engolem, claro a não ser com meia dúzia de copos VERDE-TINTO
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