terça-feira, 28 de abril de 2009

Os republicanos, a antropometria e os jesuitas


Entre as imagens de violência que ilustram a instauração do regime republicano em Portugal, sobressaem as que mostram as humilhações infligidas aos padres da Companhia de Jesus. Assaltados nas suas casas religiosas por fortes contingentes armados, presos, agredidos, insultados, expulsos do país, passaram ainda pela enxovalhante operação de medição dos seus crânios no posto antropométrico da Penitenciária de Lisboa, onde se faziam os estudos sobre a constituição física dos criminosos, para confirmação das teses em voga sobre as relações entre a criminalidade e as anomalias anatómicas. Todos os países “modernos” tinham laboratórios antropológicos nas suas prisões, e embora Portugal não tivesse investido muito nesse domínio, o partido republicano, apóstolo dos métodos “avançados” e “científicos”, advogava a mais completa submissão da justiça portuguesa às teses de Lombroso e seus discípulos, que tinham conquistado a admiração de toda a Europa. Mais»»»»


Leia tudo no site da Plataforma do Centenário da República

16 comentários:

Rui Monteiro disse...

Eu conheço Republicanos do século XX que faziam o mesmo ... os Nazis.

Luís Bonifácio disse...

Na altura a frenologia já estava ultrapassada. Na realidade nessa altura já era considerada, nos meios cientificos europeus como uma pseudociência ao nivel da astrologia.

Nuno Castelo-Branco disse...

é, Rui. Os "outros" também usavam umas roupagens parecidas, longas e escuras. Será que o Himmler ouviu falar do sr. Afonso Costa?

Jorge Santos disse...

Sr Rui Monteiro:
Não admira que os nazis fizessem isso, afinal de contas o sistema de saude da Alemanha Nazi era um dos melhores do mundo, e foram os mesmos nazis que descobriram que o tabaco fazia mal á saude.
Mas pessoas atrasadas como monarquicos portuguesinhos, conservadores e catolicos, vêm a ciencia como algo de humilhante e negativo. É pena.

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Ó «Space Aye» (mas que «pseudónimo» mais ridículo...):

Não fiquei com a certeza de o seu comentário «o sistema de saúde da Alemanha Nazi era um dos melhores do Mundo» ser apenas irónico. Você também é um dos que negam o Holocausto?

E quando pensar em nos chamar «atrasados»... dobre a língua. Com quem é que pensa que está a falar? Estamos no século XXI, e não no XVII. Actualize-se!

Jorge Santos disse...

Octávio dos Santos:
O seu nome não fica muito atrás. Se eu me chamasse Octávio processava a minha santa mãezinha!

Não sou "daqueles que negam o holocausto" embora também seja verdade que os judeus mentem que se farta sobre o holocausto só para se vitimizarem e aproveitarem isso contra os palestinianos.
Quer um exemplo? As câmaras de gás. Nunca existiram nos campos de concentração. Nenhum judeu morreu pelo gás. Embora na verade fosse bem melhor terem morredo assim do que de fome e de tifo.
E sim, não retiro o que disse de modo não irónico. O sistema de saude da Alemanha nazi fazia inveja ao americano, ao nosso e a muitos mais!

Não sou eu que preciso de me actualizar, que eu saiba não sou nenhum monarquico resabiado.

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Ó «Space_aye»:

Por que motivo eu haveria de «processar» a minha «santa mãezinha» por causa do nome que ela e o meu pai me deram? É um nome de imperador, é um nome de poeta (laureado com o Nobel)... eu gosto do meu nome, orgulho-me dele.

O mesmo, provavelmente, já não se poderá dizer de si. Você quase de certeza que tem um nome tão esquisito que nem sequer o utiliza, preferindo esse pseudónimo ridículo. Você provavelmente é que gostaria de «processar» a sua «santa mãezinha» por causa do nome que ela lhe deu. Vá lá, diga qual é... uma hipótese: Ermengardo?

Agora, e mais a sério, o que a sua mãezinha não lhe deu foi boa educação: vê-se pela sua arrogância, pela sua ignorância (não se escreve «morredo» mas sim «morrido», não se escreve «resabiado» mas sim «ressabiado»... e o único aqui é você)... e pela sua cobardia: pseudónimos usam-se, quando muito, em concursos literários, e quando os organizadores o exigem (como eu já o fiz); quem participa em debates de ideias tem a obrigação de mostrar o seu verdadeiro nome; eu faço-o; eu não sou cobarde.

E admito que fiquei surpreendido por saber que a sua atoarda sobre o sistema de saúde da Alemanha nazi (sim, eles «trataram da saúde» a muitos...) afinal não era ironia; e por você, afinal, ser mesmo um negacionista do Holocausto, mesmo que «parcial» - «sim, eles foram massacrados, mas não em câmaras de gás, que não existiram, fazem-se de vítimas para oprimirem os palestinianos, blá-blá-blá...»

Anti-semitas e negacionistas como você estão, para mim, abaixo dos requisitos mínimos de um ser humano digno. Energúmenos como você não são bem-vindos a este espaço, e por isso o melhor que tem a fazer é pôr-se a andar de aqui para fora.

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jorge Santos disse...

Octávio dos Santos:

Em primeiro lugar, tem todo o direito de se orgulhar do seu nome, não censuro isso, foi mais numa de entrar em humor na resposta.
O meu nome não é esquisito simplesmente opto por um "pseudónomo" como o sr. lhe chama erradamente por tão desactualizado que esta. Chama-se a isso "nick name" e não "presudónomo" porque que eu saiba não estou a escrever nenhum livro, apenas alguns comentários na net.
Este site é aberto a todos, até agora só tenho visto censurarem comentários com "asneiras", e não apenas comentários contrários as opiniões monárquicas. Portanto não é por o sr. me mandar ir embora porque não sou bem-vindo que eu deixo de cá vir. Ficamos claros?
Em segundo lugar, os meus erros (que até agora estranhamente ninguém me tinha atirado á cara) são erros que se dá quando se escreve muito e á pressa, algo que é meu habito. Não por desconhecimento da língua portuguesa.
Mas como eu disse, o sr. critica porque é um ignorante em matéria informática. Provavelmente descobriu a net á meia duzia de meses.
Terceiro: Eu não tenho de me identificar, aliás apesar de usar um NICK NAME, eu identifico-me um pouco mais do que certos anónimos que vem para aqui insultar-me e criticar-me a mim, em vez de o fazerem a quem supostamente deveriam fazer - aos cronistas do blog. Porque é o que se costuma fazer, quando se vem para um site criticar. Por isso até acho estranho tal atitude deles e me leva a desconfiar do seu anonimato.
Por último: O meu primeiro nome é um dos mais vulgares que existem no nosso país. E não gosto nem desgosto dele. O último a mesma coisa.

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Ó «Space_aye»:

Você é mesmo ignorante e arrogante, e continua a dar exemplos disso.

Escrever à pressa não é desculpa para se dar erros repetidamente; deve-se sempre ler, rever, o que se escreveu, antes de se publicar ou enviar; mas no seu caso é mesmo desconhecimento, conjugado com fanfarronice.

Num dicionário que eu tenho, «PSEUDÓNIMO» - e não «pseudónomo» ou «presudónomo» - tem a seguinte definição: «nome suposto sob o qual alguns escritores publicam as suas obras; que subscreve as suas obras com um nome que não é o seu». Tendo lido isto, ó «esperto», ainda acha que «nick-name» não é um sinónimo de «pseudónimo»? Acha que utilizar uma expressão inglesa o coloca numa outra dimensão? «Obras» não significam necessariamente apenas livros.

Continuemos a detectar e a corrigir as suas asneiras: não se escreve «... descobriu a net á meia dúzia de anos...» mas sim «... descobriu a Net HÁ meia dúzia de anos...» Erro típico este – não é só você que o comete – o não saber quando se utiliza, ou não, o «h».

E aqui você enganou-se duas vezes – na ortografia e no «bitaite»: na verdade eu «descobri» a Internet em 1997 – HÁ 12 anos, portanto. E utilizei pela primeira vez um computador HÁ cerca de 25 anos. E você, tem mais experiência do que eu, tem?

Antes desactualizado (que não sou...) do que safado. Mais uma vez lhe digo que é melhor não voltar a este sítio. A não ser que queira continuar a passar vergonhas, no que eu terei muito gosto em colaborar – se eu tiver tempo e pachorra para isso...

E com «nick-name» ou pseudónimo, sem assinar com o seu verdadeiro nome, você continua a ser um cobarde.

Jorge Santos disse...

Olhe...eu estava para o mandar aquela parte mas...sei que ia ser censurado, por isso não me vou dar a esse trabalho desnecessário ainda para mais por um badameco qualquer.
E visto que chegamos a este ponto, só lhe tenho a dizer que não estou para aturar um pseudo-professor de português ridiculo como o sr.
Sendo que os argumentos acabaram e se começou a falar no banal - erros ortográficos - só posso concluir que já não há argumentos da sua parte.
Por isso adeus e até ao dia em que volte a ter argumentos (se é que esse dia alguma vez chegará).
Não pense é que me expulsou do blog. Seria preciso bem mais do que isso.
E se "exige" tanto que me identifique, é sinal que me teme. Obrigado pelo respeito. Passe bem.

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Ó «S_a»:

«Argumentos», textos, opiniões e factos, tenho muitos, já coloquei aqui alguns (em posts e em comentários) e pretendo colocar mais, além daqueles que já coloquei noutros blogs, jornais e revistas em que colaborei ou colaboro, livros que escrevi. Quem está sem argumentos é você – se não fosse isso, não iria para disparates como o de implicar com o meu nome ou de insinuar que eu sou ignorante e inexperiente em informática.

A quem é que está a chamar badameco? De certeza que está a ver-se ao espelho. Entretanto, vá você «àquela parte», seja ela qual for, e de caminho aproveite para (re)aprender Português (erros ortográficos nunca são banais) e História antes de pretender equiparar-se aos adultos.

E desengane-se: já dei a entender que não respeito, nem «temo», pessoas da sua laia. Como diria o outro, você ainda tem de comer muita farinha Maizena.

Jorge Santos disse...

Caro Octavio:
Visto que, pela sua valente coragem, se recusa a apagar o seu nobre nome de familia ao usar um nickname ou lá o que lhe quiser chamar, decidi arranjar-lhe eu um. Baseei-me na obra "Os Maias". A partir de agora o sr. é o Octaviozinho.
Mas vamos ao que mais interessa: Ao contrário do sr. eu não tenho tempo a desperdiçar para ver, rever e corrigir todos os meus erros ortográficos.
Eu limito-me a ler uns artigos e a exercer a minha liberdade de expressão, deixando um comentário sincero aqui e ali.
Mas ao que parece, o sr. apesar de ter tempo para tudo isso (não deve ter mais que fazer) não consegue no entanto arranjar argumento que não seja o uso da falácia "ad hominem" sob a forma de critica aos meus erros ortográficos.
Concluindo, o cobarde e fraco és tu, Octaviozinho.

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Sim, «S_a», já deu para ver qual é a sua ideia de «liberdade de expressão» e de «comentário sincero»: anti-semitismo, negação do Holocausto, insultar monárquicos – num blog monárquico! – chamando-lhes «atrasados» e «res(s)abiados», (quase?) mandar pessoas que não se conhece «àquela parte» depois de lhes chamar «ignorantes»... sim, já deu para ver.

E quem pelos vistos tem muito tempo disponível e pouco, ou nada, para fazer, é você: basta comparar as horas que eu tenho levado para lhe responder com as horas (bem menos...) que você tem levado para me responder nos últimos dias. Esperar, ler e reagir às minhas réplicas tem sido o seu grande acontecimento quotidiano, não é verdade? Que vidinha medíocre e patética você deve levar!

E por mais «gracinhas» de gosto duvidoso (e sem graça nenhuma...) que você faça, como esta agora de me chamar «Octaviozinho» (um homem (?) chamar qualquer coisa acabada em «inho» a outro homem não é, digamos, muito de... homem), por mais «birras» que você faça, a verdade aqui é (continua a ser) só uma e não há volta a dar-lhe: quem não assume o seu verdadeiro nome num debate (que se pretende ser) de ideias, e que ainda por cima pouco mais faz do que ofender outros... é um cobarde.

Jorge Santos disse...

Octaviozinho, o sr vê-me a dizer coisas que eu não digo.
Nunca neguei o Holocausto ou demonstrei anti-semitismo.
Se eu neguei o Holocausto e demonstrei anti-semitismo, o sr. negou o Holocausto palestiniano (o que está a acontecer hoje em dia) e demonstrou anti-islamismo.
Não sejamos demagogos.

Se tivesse lidos "Os Maias", saberia porque lhe chamei Octaviozinho. Mas visto que é tão culto e intelectual, nada posso fazer quando a isso.
Chamei-lhe Octaviozinho e levou logo para esses lados...serviu-lhe a carapuça?

Quer o meu nome? Jorge Santos. Morada? Nº de telefone? BI? É só perguntar. Se insiste tanto...

Anónimo disse...

o que é isto comparado com 3 séculos de Inquisição jesuita?!