Primitivos Portugueses (1450-1550) O século de Nuno Gonçalves
Museu Nacional de Arte Antiga
11 de Novembro 2010 a 27 de Fevereiro 2011
18 de Novembro 2010 a 27 de Fevereiro 2011
Exposição com o apoio da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República
Resumo
Reunindo e colocando em confronto mais de 160 pinturas dos séculos XV e XVI, reconstituindo alguns dos mais belos retábulos portugueses desse período, esta exposição ensaia um panorama crítico, actualizado e de grande dimensão, acerca dos chamados Primitivos Portugueses e visa demonstrar como o estudo técnico e material desse património contribui decisivamente para renovar e aprofundar o seu conhecimento. Assinalando o centenário da primeira apresentação ao público, em 1910, dos Painéis de S. Vicente, que desde então passaram a constituir, nacional e internacionalmente, a obra “fundadora” e mais célebre da arte da pintura em Portugal, a exposição procura também documentar e questionar as noções de “originalidade artística” e de “identidade nacional” tradicionalmente associadas ao brilhante ciclo criativo dos Primitivos Portugueses, iniciado por Nuno Gonçalves e depois prosseguido e consolidado pelos nossos pintores da primeira metade do século XVI.
Contando com a colaboração de muitas colecções públicas e privadas, a selecção de peças privilegiou quer os painéis retabulares mais importantes, quer as pinturas menos conhecidas, algumas oportunamente restauradas para esta ocasião. Do estrangeiro, comparecem importantes obras de museus de Itália, França, Bélgica e Polónia.
A estrutura da exposição tem uma dominante de ordenação cronológica mas combina essa sequência de base com um agrupamento das obras em função dos confrontos comparativos (estilísticos, iconográficos, etc.) que importa suscitar.
O percurso integra uma vasta quantidade de materiais gráficos, incluindo uma zona exclusivamente dedicada ao conhecimento, exposição e polémicas relacionadas com os Primitivos Portugueses desde 1910. Inclui também uma vasta documentação laboratorial associada à investigação do processo criativo das pinturas mais relevantes.
O núcleo expositivo no Museu de Évora é especialmente dedicado aos pintores luso-flamengos e às oficinas activas na cidade nas primeiras décadas do século XVI.
Comissário: José Alberto Seabra Carvalho"
2 comentários:
E atenção que o próximo jogo com a Espanha em futebol também se insere (para além da candidatura comum ao próximo mundial)nas comemorações do centenário da república. Uma vil utilização de tudo e de todos como se vivessemos em plena primavera do pensamento único e totalitário. E se calhar vivemos. Sobre a união ibérica verdade seja dita que carbonários, maçons, laicos e republicanos nunca esconderam essa intenção e quem não protesta não se pode queixar. Nós aqui protestamos.
Atão vocelência nã sabia qu' o Nuno Gonçalves era um fervoroso republicano e herói da maçonaria?
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