Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque (Batalha, 11 de Novembro de 1855 — Lisboa, 8 de Janeiro de 1902) foi um oficial de cavalaria português que ganhou grande fama em Portugal por ter protagonizado a captura do imperador nguni Gungunhana em Chaimite (1895) e pela condução da subsequente campanha pacificação, isto é de subjugação das populações locais à administração colonial portuguesa, no território que viria a constituir o actual Moçambique. A espectacularidade da captura de Gungunhana e a campanha de imprensa que se gerou aquando do sua chegada a Lisboa e subsequente exílio para os Açores, fez de Mouzinho de Albuquerque, malgrado alguma contestação ao seu comportamento ético em Moçambique, uma figura muito respeitada na sociedade portuguesa dos finais do século XIX e inícios do século XX.
Era então visto pelos africanistas como esperança e símbolo máximo da reacção portuguesa à ameaça que o expansionismo das grandes potências europeias da altura constituía para os interesses lusos em África. Foi governador do distrito de Gaza e governador-geral de Moçambique, cargo que resignou em 1898, data em que voltou a Portugal. Foi nomeado responsável pela educação do príncipe real D. Luís Filipe de Bragança. Suicidou-se em 1902, embora algumas fontes atribuam a morte a homicídio.
Aqui deixamos uma sugestão. Num acto de reconciliação com a história, poderia ser criada uma comissão que junto do governo moçambicano providenciasse a oferta da estátua de Mouzinho a Portugal. A ser colocada na Batalha, ou junto ao Tejo que viu partir e regressar as suas expedições à África Oriental.
1 comentário:
Concordo em absoluto com a sugestão. Joaquim Mouzinho era, acima de tudo, um Português como todos deveríamos aspirar ser.
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