segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Esperava-se mais de um jurista


No último Boletim da Ordem dos Advogados recebido, uma crónica bradava, eufórica, que em 5 de Outubro de 1910 teriam acabado os subditos e começado os cidadãos...
Porque nesta fase do campeonato, já toda a gente, menos os escassos republicanos, percebeu o logro da República (vd., por exemplo, a sondagem a decorrer no AVENTAR), limito-me a deixar aqui, a propósito, um excerto do discurso de D. Pedro V, na cerimónia da sua coroação. Ei-lo:
«Farei manter, quanto em mim caiba, os direitos, as garantias e a liberdade dos cidadãos portugueses. Empenhar-me-ei, dentro da esfera das prerrogativas reais em promover por todos os meios a pública prosperidade».
Estavamos em 1855. Mas já então a terminologia utilizada traduzia a modenidade dos conceitos que a demagogia de agora quer ocultar.

3 comentários:

Francisco RB disse...

Pois é caro amigo, mas tal prática no BOA é comum, pelos menos à 3 ou 4 números!
Não podemos esquecer também o prémio republicano dado, nem que a OA se considera republicana, mais uma razão para todos os advogados votarem Fragoso Marques.

João Afonso Machado disse...

Caro Amigo:
Para mim, tem novidades. Eu ainda não me debrucei sobre os candidatos. Nada sei sobre eles. Almoço marcado para me informar...
Abraço.

Francisco RB disse...

Já os ouvi aos três, obviamente que prefiro o candidato da advocacia com valores e próxima da realidade, o Luís Filipe é da grande advocacia, enquanto que o marinho nem comento por razão de decoro.
No Distrital votamos em diferente, aqui votamos num colega de escritório actual vogal que vai a vice-presidente na Lista do Mário Diogo.
Só tem que dizer quando é o almoço.