(...) Em 25 de Novembro as forças de esquerda - militares primeiro, a componente civil à espera - tentam o assalto e são derrotadas, mais pela intimidação do que pelos combates. Cunhal terá percebido que iria perder e deixa cair a outra revolução que o colocaria - a si e ao PC - no poder em Portugal. Só aí se inicia verdadeiramente o processo democrático português.
Como é que uma data destas não é celebrada, nem sequer lembrada? Ainda por cima, o partido que mais lutou para ela acontecesse foi o maior partido da altura e o maior ainda agora; o PS. Não tem portanto origem partidária, este esquecimento.Não tem explicação este esquecimento.
Ou tem?
1 comentário:
O ramo jacobino da família republicana (aquele que se mantém no poder) não quer fazer ondas, não quer lembrar ou agravar as divisões intestinas (no verdadeiro sentido do termo)e por isso fazem de conta que estão unidos! Claro que não estão, nem nunca estiveram, como a ciência política fácilmente demonstra. Como poderiam estar unidos se em democracia de dividem em cada eleição para a chefia de estado! Só nos inevitáveis períodos ditatoriais é que a república parece que funciona. Mas é como sabemos (também pela ciência política) pura ilusão. Esta república dura até à primeira derrota, até à primeira escorregadela do ditador. A não ser que restaure a monarquia entretanto, como aconteceu com Francisco Franco.
Saudações monárquicas
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