terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Não ver o óbvio


A principal questão na abordagem à substituição, urgente, deste decadente regime republicano prende-se, para mim, não somente com a figura do chefe de estado mas com a "arquitectura" funcional e operacional do regime. Observem esta bandeira, pode ser um bom exemplo ideacional. Óbvia, simples, estrutural e conjuntural. Assim deve ser o mapa de um estado eficaz, aberto, sem sombras, sem procuradorias, chupadorias, supremos isto, tribunais administrativos aquilo, sem constituições de cinco quilos, sem teias de promiscuidades e interesses pessoais, isto é, um Estado sem caprichos e enteados, sem tetas e capachos, que não levante a mínima dúvida, nem ao mais desatento, do que deve ser a separação entre Estado/Pátria e Parlamento/Governação.
Dizem-me que o Chefe de Estado é importante. Óbvio. Mas que valor tem um chefe se este é avençado de x em x anos, se foi escolhido por "critérios" partidocráticos, se se porta como um gerente de lápis na orelha a "contabilizar" o survedouro? Observem esta bandeira. Uma estrutura simples, leve mas sofisticada, exige um Chefe de Estado, transparente, isento, presente mas não impositor, representativo mas não comprometido, que contemple o passado colectivo e permita o presente-futuro. Um Rei. Não é óbvio?

1 comentário:

Nuno Castelo-Branco disse...

Estou de acordo, mas pelo que parece, os finlandeses acabaram por ficar com ela. Somos mesmo assim...