Para os republicanos, sim. E quanto mais, melhor.
A república em Portugal também se tem caracterizado invariavelmente, desde há quase 100 anos, pelo laxismo nas finanças, pelos gastos descontrolados, pelos défices excessivos, e, como consequência, pela sobrecarga de impostos. Os republicanos não sabem gerir, não sabem poupar, não sabem investir correctamente. E depois ainda costumam ter o descaramento de rezingar contra supostas «despesas supérfluas» que a existência de Casas Reais implicam, mas que na verdade representam tostões comparadas com as exorbitâncias despendidas por presidências republicanas.
No passado dia 30 de Abril deu-se mais uma demonstração de como para os descendentes de Afonso Costa (quase) não há restrições na acumulação de «vil metal»: na Assembleia da República foi votada a nova lei do financiamento dos partidos políticos, cuja principal novidade é o aumento do limite de «dinheiro vivo» que aqueles podem receber por ano – passou de pouco mais de 20 mil euros para mais de um mihão e 250 mil! E tão ou mais inquietante que a aprovação da nova lei é o facto de tal ter acontecido por unanimidade... ou quase: António José Seguro, honra lhe seja feita, foi o único deputado a votar contra.
Curiosamente, são também do PS as vozes que mais violentamente criticaram, desde a semana passada, esta alteração legislativa: João Cravinho, Henrique Neto e António Costa. Entretanto, Manuela Ferreira Leite (que, recorde-se, não é actualmente deputada) lá veio dizer que o PSD está disponível para «ajustar» a nova lei se esta vier a ter «efeitos perversos».
Porém, o mal está feito, mais desconfianças e dúvidas se levantaram, e esta foi mais uma machadada na reduzida – ou inexistente – credibilidade do regime. Que, decididamente, não é reformável.
A república em Portugal também se tem caracterizado invariavelmente, desde há quase 100 anos, pelo laxismo nas finanças, pelos gastos descontrolados, pelos défices excessivos, e, como consequência, pela sobrecarga de impostos. Os republicanos não sabem gerir, não sabem poupar, não sabem investir correctamente. E depois ainda costumam ter o descaramento de rezingar contra supostas «despesas supérfluas» que a existência de Casas Reais implicam, mas que na verdade representam tostões comparadas com as exorbitâncias despendidas por presidências republicanas.
No passado dia 30 de Abril deu-se mais uma demonstração de como para os descendentes de Afonso Costa (quase) não há restrições na acumulação de «vil metal»: na Assembleia da República foi votada a nova lei do financiamento dos partidos políticos, cuja principal novidade é o aumento do limite de «dinheiro vivo» que aqueles podem receber por ano – passou de pouco mais de 20 mil euros para mais de um mihão e 250 mil! E tão ou mais inquietante que a aprovação da nova lei é o facto de tal ter acontecido por unanimidade... ou quase: António José Seguro, honra lhe seja feita, foi o único deputado a votar contra.
Curiosamente, são também do PS as vozes que mais violentamente criticaram, desde a semana passada, esta alteração legislativa: João Cravinho, Henrique Neto e António Costa. Entretanto, Manuela Ferreira Leite (que, recorde-se, não é actualmente deputada) lá veio dizer que o PSD está disponível para «ajustar» a nova lei se esta vier a ter «efeitos perversos».
Porém, o mal está feito, mais desconfianças e dúvidas se levantaram, e esta foi mais uma machadada na reduzida – ou inexistente – credibilidade do regime. Que, decididamente, não é reformável.
1 comentário:
Veja o caso pelo aspecto positivo. Estão a poupar-nos imenso trabalho de propaganda. Eles são exímios na auto-mutilação.
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