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Como se tem visto nestes últimos dias, e com a devida salvaguarda da presunção de inocência, há quem pareça utilizar o sector empresarial do Estado e empresas ainda ligadas a este de forma criminosa, visando enriquecer rápida e vorazmente. Na verdade, não era verdadeiramente segredo para ninguém que a contratação pública de obras, prestação de serviços e até equipamentos militares tem sido uma das maiores vítimas da apregoada "ética republicana", mas é surpreendente ir constatando a aparente facilidade e desfaçatez com que se contorna ou mesmo viola a lei.
Quando são os responsáveis máximos de empresas estatais ou participadas do Estado, alguns deles em "pousio" da política, a darem estes exemplos, estamos conversados quanto à "ética republicana". É também este descalabro ético que tem de levar à reciclagem verdadeiramente mais urgente: a do regime serôdio em que vivemos.
1 comentário:
Muito pertinente, caro Luís.
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