sexta-feira, 10 de outubro de 2014

5 de Outubro de 2014

  ... pena que tenha decorrido na clandestinidade, que é o que acontece quando se comete a imprudência de não convidar o Marcelo Rebelo de Sousa, o Mário Nogueira ou o António Costa. Assim ficou assinalado mais um 5 de Outubro: foram largados 871 balões, correspondentes aos 871 anos passados sobre o Tratado de Zamora. Parabéns Portugal. 
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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Partido Democrático Republicano

Espera-se que esta sinistra invenção revivalista do Partido Democrático Republicano a relembrar-nos o tirânico Afonso Costa não inspire o renascimento de alguma "União Nacional". Esta ideia peregrina de Marinho e Pinto a ser apresentada justamente no dia 5 de Outubro, não sendo pura má-fé, reflecte uma profunda ignorância da história e do significado das suas mais funestas metáforas.
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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Os "princípios Republicanos"


Sarkozy disse, a propósito da sua detenção para averiguações sobre presumíveis crimes, que nunca cometeu "um acto contrário aos princípios republicanos". Pois não. Não mentiu. Ao invés, os republicanos agem, sempre, tal como ele, Giscard, Chirac, Mitterrand (por cá, nem vale a pena citar nomes), de acordo com os "princípios Republicanos"!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

República e o analfabetismo


D. Carlos Visita lyceu Passos Manuel.jpg

O número de escolas primárias em funcionamento, que subira de 4.665 em 1901 para 6.412 em 1911, continuava em 6.750 em 1918. A taxa de escolarização, depois de aumentar de 22,1% para 29,3% entre 1900 e 1910, quase estagnou até 1920 (30,3%). Entre 1911 e 1920, o analfabetismo na população maior de 7 anos recuou apenas de 70,2% para 66,2%, isto é, desceu menos que entre 1900 e 1911.


História de Portugal
Coordenação Rui Ramos
A Esfera dos Livros 2009

Anticlericalismo republicano

Afonso Costa anti-católico

O número de padres ordenados por ano nunca diminuiu (cerca de 50 entre 1910 e 1930. Em paróquias como as de Lisboa, desenvolveu-se um Catolicismo mais rigoroso e participado pelos fiéis, com a generalização da prática da homilia e da catequese. (…) Como em França, emergiu uma nova elite de intelectuais crentes, alguns deles antigos ateus, prontos a fazer literatura a partir a sua conversão, como o ex-anarquista Manuel Ribeiro, com o romance “A Catedral” (1920).

História de Portugal
Coordenação Rui Ramos
A Esfera dos Livros

2009