segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Carta de José Lobo de Vasconcelos a D.Manuel II


Azedo Gneco


El Rei D.Manuel II consciente de que com os partidos rotativos não era possível construir um governo estável que reflectisse os desejos do povo entra em conversações com o Partido Socialista de Azedo Gneco. Fruto e testemunho da "Consciência Social" de El Rei D.Manuel II é esta carta dirigia a El Rei D.Manuel II por José Lobo de Vasconcelos depois de 1910, na resposta de El Rei D.Manuel II vê-se a preocupação do Rei expulso com a sua tão amada Pátria.
Por muito que os republicanos ofendessem a personalidade de D.Manuel II, por muito que a estória escrita com as cores verde e rubra tentasse demonstrar, D.Manuel II era uma pessoa muito mais do que se dizia. Foi o primeiro a ser chamado "Chefe de Estado" e de certeza que foi o mais brilhante de todos os que lhe sucederam ....

Chamei "estória" e não "história"ou seja de forma prejurativa porque a história que se conhecia até à pouco tempo foi fortemente mal contada de propósito pelo regime vencedor de 5 de Outubro. Sempre disseram que D.Manuel II não era um Rei capaz e sem personalidade, era comandado pela sua mãe. Esta é que é a estória, parte da História são as cartas que deixei.

Quem era José Lobo de Vasconcelos ?

  • General de Artilharia
  • Ajudante de Campo dos reis D. Carlos e D. Manuel II


  • Fontes : Dossier Regicídio, de Mendo Castro Henriques

    sábado, 16 de agosto de 2008

    A república no seu melhor (3)

    José Maria, António e Alberto Eça de Queiroz, filhos do grande romancista português tomaram parte nas incursões monárquicas de Paiva Couceiro e envolveram-se na monarquia do Norte. Como resultado, a viúva D. Emília de Castro Pamplona perdeu o direito à pensão devida pela carreira diplomática do seu marido.

    Imagem daqui, com a devida vénia ao Afonso Reis Cabral. Da esquerda para a direita: Alberto; António; José Maria; Maria; e a viúva Emília Eça de Queiroz.
    Reeditado

    quarta-feira, 13 de agosto de 2008

    A república no seu melhor (2)

    Na fotografia (daqui), a moderníssima Av. Rainha D. Amélia em 1908. Após a revolução de 5 de Outubro a conhecida artéria Lisboeta foi renomeada Almirante Reis.

    sexta-feira, 8 de agosto de 2008


    O antigo presidente do PSD decidiu não permitir  nas imediações do espaço aéreo vizinho da Vivenda Mariani, a passagem de qualquer tipo de aeroplano que incomode sua excelência. Os portugueses já há muito se habituaram ao despautério dos carros topo de gama que abrem caminho à força pelas ruas de Lisboa, precedidos de estridentes sirenes de batedores policiais.

     

    Já todos nos acostumámos a ter que esperar longos momentos dentro dos aviões acabados de aterrar, pacientemente resignando-nos às delongas deste ou daquele ministro que se demora na primeira classe, alheando-se completamente dos "passageiros vulgo" que pagam os seus bilhetes, mas que não podem sair antes da alta autoridade o fazer.

     

    Também se tornou rotina a abusiva utilização de viaturas do Estado - nossas, estas sim, de todos os portugueses -, para fins partidários ou lúdicos.

     

    O consumidor de uma dotação 16 milhões Euro/ano, não está com meias medidas e assim, prejudica as empresas de publicidade, corta cerce os voos  particulares que enxameiam os céus do Algarve e não se importa minimamente com este evidente sinal de desdém e prepotência. É isto, a república e quem a quer, que a pague.

     

    Como sugestão, sugerimos às dezenas de assessores belenzeiros, que influenciem para a construção de uma bateria de mísseis Patriot nas imediações da Vivenda Mariani, ou pelo menos, que recorram a uns antigos mas comprovadamente eficazes88mm A.A.


    sexta-feira, 1 de agosto de 2008

    A crise republicana

    A guerra surda entre a república (unitária) e as autonomias regionais produziu ontem mais um episódio insólito – numa inesperada comunicação ao país Cavaco Silva queixou-se do novo estatuto dos Açores (aprovado por unanimidade) alegando que lhe estavam a reduzir os poderes presidenciais.
    Foi rápidamente secundado pelos partidos e personagens do costume e com as cambiantes conhecidas: - em romagem de saudade comunistas e centristas vieram em seu auxílio; no PSD fez-se um silêncio religioso; Sócrates pôs água na fervura; e o Bloco disfarçou com coisas mais importantes!
    Porém não adianta desvalorizar o assunto pois estamos a falar do regime e da sua incapacidade para lidar com as autonomias regionais. Agora já não é o Governo que está no centro do conflito, é o próprio órgão Presidente da República que se ergue como força de bloqueio ao aprofundamento da autonomia e ao desenvolvimento regional!
    Para um açoreano médio Cavaco Silva é a partir deste momento um ‘inimigo’ dos Açores! E pela mesma bitola serão julgados os partidos que alinharem com o Presidente da República nas restrições à autonomia do arquipélago.
    E tudo isto com eleições à porta!
    ‘Os dados estão (assim) lançados’ e não foi por acaso que esta semana o ideólogo do regime (o ex-Vital comunista) se empenhava tanto em lembrar a quinta república francesa, uma espécie de visão de um presidencialismo redentor!
    Mas que o caso é grave, é sim senhor.
    Talvez seja o fim do Interregno…