quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Regicídio - 107 anos
A Real Associação de Lisboa promove no próximo dia 26 de Janeiro pelas 17h30m no Salão Nobre da Sociedade Histórica da Independência de Portugal uma sessão evocativa dos 107 anos sobre o trágico assassinato de Sua Majestade o Rei Dom Carlos e de Sua Alteza Real o Príncipe Dom Luís Filipe. Nessa ocasião será proferida uma alocução pelo Ten. Cor. João Brandão Ferreira. José Campos e Sousa apresentará a exposição "Monumento Fúnebre d'El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real D. Luís Filipe - Da ideia à inauguração: um ano de mobilização da Pátria reconhecida” e interpretará algumas peças musicais sobre o tema. A exposição estará patente ao público no Palácio da Independência de 27 a 30 de Janeiro, das 15h às 18h.
Pum! Pum!
Eu se apanho algum
paivante, Pum! Pum!
Faço-o logo em mil
pedaços, Pum! Pum!
Fica em estilhaços no
meio do chão…
Se paivante é na gíria um sinónimo de cigarro, esse era também o nome depreciativo dado pelos revolucionários aos monárquicos que, inconformados com o golpe de 5 de Outubro, decidiram seguir Paiva Couceiro, o carismático militar que se veio a afirmar como líder da resistência monárquica no projecto político-militar restauracionista. Desse combate apenas viria a desistir aos 76 anos quando o Estado Novo o condenou ao último de vários exílios. Esta é uma canção satírica de cariz político republicano, intitulada “Republicana”, gravada entre 1911 e 1914 em Lisboa para a editora alemã Odeon.
Publicado originalmente aqui
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