quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Revisonismo
Um dos poucos indiscutíveis atributos dos republicanos de 1910 foi o voraz revisonismo de grande parte da toponímia nacional como arma de propaganda política. Eis aqui um exemplo paradigmático que me chegou pela mão do meu amigo Lopo Maria Albuquerque.
sábado, 5 de outubro de 2013
5 de Outubro - 5 polícias de intervenção . O dia pôdre da nação
Um "manifestante" anti-governo-mas-pró-fôsgasse-situacionista do regime pôs a mão no carro da "República" e caíram-lhe em cima uma mão de agentes especiais. Coitado. Já nada é como há 105 anos. Os que assassinaram o chefe de estado Carlos de Bragança, em 1908, foram uns heróis, hoje, no orgasmo da República "igualitarista", não se pode nem por a mãozinha, doce e terna, no carrinho do veículo que transporta o representante da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
O
dia 5 de Outubro será sempre um dia pôdre. O dia em que a legitimidade
da nação portuguesa foi posta em causa por uma escumalha de cidadãos
que, embebecidos por uma noção putéfia de "revolução", quiseram acabar
com o país público para imporem um país privado (de uns, poucos)
acorrentado por uma ideologia anti-natura da génese portuguesa, que
sonega e maquilha o passado a bel prazer da revisão histórica, das
minorias dominantes.
O dia 5 de Outubro, também, é o "Dia dos Covardes", e distraídos, que se calam perante a ignomínia que nos resvalou até o que somos hoje.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Da história do feminismo em Portugal
"O génio da liberdade alimenta-se mais dos nossos costumes que do vigor das nossas leis"
(José Joaquim Lopes Praça 1844 - 1920).
A propósito de um trabalho sobre a história do feminismo que tenho de momento em mãos, aqui vos deixo um pedaço da nossa história menos conhecida, talvez porque não serve os propósitos de propaganda que como se sabe tem de corresponder a uma narrativa estereotipada e linear.
A história das causas feministas em Portugal só por falta de “massa critica” não recua para muito antes do Portugal constitucional, e a parte mais conhecida cinge-se aos escritos e intervenções das (desiludidas) militantes republicanas do inicio de Século XX, Carolina Beatriz Angelo, Ana de Castro Osório e Maria Veleda. Mas acontece que pedido de concessão do direito de voto às mulheres foi oficialmente feito pela primeira vez em Portugal, no dia 22 de abril de 1822 por Domingos Borges de Barros (na imagem), na sessão das Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, quando o deputado representante da Baía, propôs que as mães de seis filhos legítimos (!) pudessem votar nas eleições.
Aqui partilho um pequeno excerto do discurso do tribuno mais tarde “nacionalizado” brasileiro: “Ninguém tem mais interesses e apego a um país do que aquele que possui nele mais caros objectos, e ninguém mais atendido deve ser de uma Nação do que aquele que mais lhe presta: a mãe que tem seus filhos em um país, é sem dúvida, quem mais interesse, e apego por ele tem; e ninguém dá mais a uma Nação do que quem lhe dá os cidadãos: sendo como são estes princípios de suma verdade, temos que à mãe de família se não deve negar o direito de votar naqueles que devem representar a Nação. Não têm as mulheres defeito algum que as prive daquele direito, e apesar do criminoso desleixo que muito de propósito tem havido em educá-las, por isso que o homem mui cioso de mandar, e temendo a superioridade das mulheres as tem conservado na ignorância, todavia não há talentos, ou virtudes em que elas não tenham rivalizado, e muitas vezes excedido aos homens;” (…) “A Nação portuguesa que tanto se tem distinguido, eu quisera que em si fizesse sobressair o amor filial, e que nós não negássemos a nossas mães, o que concedemos aos nossos assalariados; nem levados de prejuízos, o duvidemos fazer pela novidade que a preposição parece encerrar. No estado de New Jersey, nos sete primeiros anos da sua independência, as mulheres votaram nas eleições, e confessam os Americanos que votaram sempre muito bem, confessam que torna ainda mais pecaminosa a cabala, e o partido que fez alterar, sem razão mais que o repreensível ciúme e amor de mandar nos homens, aquele tão louvável arbítrio que tinham tomado homens justos, e conhecedores do coração humano. Por todas estas razões concluo, que quando a todas as mulheres que tiverem os requisitos que a lei exigir não for concedido votar nas eleições, ao menos tenham esse direito as mães de seis filhos legítimos.”
In A Concessão do Voto às Portuguesas - Breve Apontamento de Maria Reynolds de Souza, Colecção Fio de Ariana – CIG, Comissão para a Igualdade de Género 2006
sexta-feira, 26 de julho de 2013
A Rainha D. Amélia e o livro de José Alberto Ribeiro
A Rainha. Novecentos anos de história deram a Portugal o tempo necessário para a manifestação de personalidades hoje totalmente esquecidas, mas nem por isso menos determinantes para a afirmação internacional do país que somos. Em períodos onde pesou de sobremaneira o perigo da ocupação estrangeira, o país contou com mulheres exemplarmente exercendo a regência. Na sua grande maioria estrangeiras, cumpriram a função da qual dependia a independência de Portugal. Este é o caso de D. Luísa de Gusmão, talvez a soberana que mais perigos enfrentou durante a sua chefia do Estado, colocando Portugal acima de quaisquer considerações familiares e da sua pátria de origem. No hoje quase obsessivo assunto da assistência social, as rainhas portuguesas marcaram indelevelmente a atenção votada pela Coroa aos mais desprotegidos, em épocas onde a vileza do homem era sobretudo considerada pelo extracto, o berço - ou a ausência deste - onde tinha nascido. A lista é longa, contando-se a Rainha Santa Isabel, D. Filipa de Lencastre, D. Leonor, D. Estefânia e D. Maria Pia, entre aquelas que a memória popular não deixa esquecer. Contudo, quando nestes tempos convulsos alguém se refere à Rainha, a personalidade citada é incontornavelmente D. Amélia. Talvez por ter sido aquela que mais próxima de nós está pela contagem das gerações - as nossas bisavós tiveram-na como referência quotidiana num país constantemente à beira do abismo -, será uma verdade reconhecermos a sorte de podermos reconhecê-la de imediato. Existem milhares de fotografias de D. Amélia de Orleães e mesmo que assim não fosse, restava-nos a grandeza da obra que abnegadamente ergueu num país preocupado com umas tantas pequenezes que insistentemente devoraram todo o século XX e, num misto de mania e teimosia, prosseguem na senda dissolvente da nossa própria - se é que ainda existe - consciência nacional. D. Amélia sintetiza a saudade de muitos portugueses pela Monarquia, significando uma grandeza quase assustadora neste Portugal dado a gente timorata quanto à adopção das novidades, por muito evidentes e benfazejas que estas sejam. Além dos já clássicos autores seus contemporâneos, pelos politicamente rancorosos considerados como desdenháveis panegiristas, poucas biografias de D. Amélia, a Grande, podem ser consideradas como obras fiáveis e distantes das paixões, ódios ou meros intuitos comerciais à semelhança das revistas de um mundo alegadamente cor de rosa e sem qualquer substância.
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quinta-feira, 18 de julho de 2013
Monarquia e democracia
(...) A I República foi um regime de partido único. Não foi um regime inclusivo, não foi o chão comum constitucional e democrático para todas as facções. Pelo contrário, foi o veículo que uma facção usou para humilhar as outras facções. Se querem comparar, comparem a I República com o Estado Novo e a nossa III República com a Monarquia Constitucional. Sim, o regime mais parecido com a nossa democracia é a Monarquia Constitucional. Não por acaso, os poderes do Presidente são parecidos com os poderes do Rei. Tal como o monarca, o Presidente é o árbitro do regime. Tal como o Rei de outrora, o Presidente de hoje tem poderes vastos mas imprecisos, poderes demasiado dependentes do perfil pessoal do detentor do cargo. Na minha modesta opinião, esta imprecisão foi uma das causas da queda do constitucionalismo monárquico em 1910. Como será agora?
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/e-ridiculo-comparar-a-i-republica-com-esta-iii-republica=f821003#ixzz2ZObeciCa
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quarta-feira, 10 de julho de 2013
Hoje, às 20h30 vou à mercearia
O Presidente da República
fala e o melhor lugar para se estar é na mercearia! Na minha mercearia,
que só fecha depois das 21h00, eu compro o que quero, escolho com o meu
tacto e com a minha experiência, regateio o preço, não compro gato por
lebre, não me metem no saco o que não pedi e, principalmente, ninguém me
obriga a lá voltar ou a estar "fidelizado" com o argumento que é a
coisa melhor e mais moderna. Na minha mercearia não compro barretes
e as horas – a permanência – que somam as nossas vidas, são dadas pelo
pequeno mas belíssimo relógio redondo, que, por acaso em cima do
congelador, nos oferece o tempo decorado com uma bandeira azul e branca e
o brasão de armas de Portugal.
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segunda-feira, 10 de junho de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Presidência da República, um vício caro
segunda-feira, 22 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
Faltam oito dias
"Liberdade 232" é uma selecção dos meus comentários, crónicas e memórias num livro com 192 páginas ilustrado com fotografias de Osias Filho, com prefácio de Henrique Raposo. O lançamento do livro, para a qual convido desde já todos os meus seguidores nestas lides dos blogs, terá lugar no próximo dia 9 de Abril no Instituto Amaro da Costa, na Rua do Patrocínio nº 128-A em Campo d'Ourique, e contará com a apresentação do escritor Francisco José Viegas e do Rev. Padre Pedro Quintela.
Mais informações estão aqui.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Tempos de crise
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
O Regicídio
Amanhã, 1 de Fevereiro, passam 105 anos desde o acto acto fundador da república. O Regicídio foi o acontecimento decisivo e cuidadosamente planeado, seguindo-se os anos de violência generalizada, incúria da coisa pública e radical cerceamento das liberdades políticas do povo português.
Neste momento gravíssimo que o nosso país enfrenta, o Regicídio ainda se encontra bem enraizado na memória histórica dos portugueses, finalmente conhecedores do catastrófico resultado da inconsequente paixão política, do desrespeito da legalidade e da descarada subversão de um regime progressivo.
Pelas razões que se conhecem, a evocação do 1º de Fevereiro será incómoda para a imensa maioria, mas não deixa de ser o elemento essencial que desligitimiza este regime imposto pela força e jamais referendado.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Apreciar
Para que não digam que aqui se exagera, convido-os a apreciar a benevolência, fraternidade e liberdade dos pró-República. Com extremistas vivaços destes apetece dizer: volta Costa, estás um bocadinho perdoado..."
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
PRÉMIOS de 2012
(...)
1) "Prémio Viva a República":
Ex-equo para o Professor Cavaco Silva e para Mário Soares. Ambos
mostraram bem como a República chegou aos 102 anos com as tetas
programadas para os "seus iguais".
2) "Prémio Extremo"
Para o sindicalista Arménio, por combater para que esta república fosse a Arménia, das décadas de 30-90 do séc. passado.
3) "Prémio Quem Vier Atrás que Bata a Porta"
Ex-equo para todos os primeiros ministros desde o 25 de Abril. Menção Honrosa para o penúltimo, o engº técnico, José Sócrates.
4) "Prémio Renova Extra-grosso e Calejante"
Para a Constituição da República Portuguesa.
9) "Prémio Maior Cegueira"
Ex-equo para a maioria do povo português, em particular para os que
defendem este regime republicano da "Igualdade", "Liberdade" e
"Fraternidade".
12) "Grande Prémio Ver Se Me Apanhas"
EX-equo para a "Justiça" na República Portuguesa e para a escumalha que se dedica a pôr a dita à prova.
Artigo completo aqui.
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