sábado, 23 de junho de 2012

O aborrecimento de alguns, é a satisfação da imensa maioria

O Hino e a Bandeira causarão alguns azedumes entre os sátrapas do costume, mas a verdade deve ser reposta. Foi precisamente o que o Zé fez. Divulguem o video e o texto de apresentação no youtube: "A Portuguesa foi composta por Alfredo Keil e Lopes de Mendonça, em desagravo pelo Ultimatum de 1890. Num sobressalto patriótico, dedicaram a Marcha a D. Miguel (II) de Bragança, então exilado na Áustria. A Portuguesa, pela sua letra apelando ao glorioso passado do Portugal de sempre, o da Monarquia, e pelo facto de ter sido oferecida à Casa de Bragança, é um hino claramente monárquico. Os republicanos aproveitaram a força de A Portuguesa, apropriando-se de uma obra que não lhes pertencia e que pela mensagem contraria aquilo que a república foi, é e sempre será: um desastre para Portugal. Mesmo após a Restauração que virá, continuará a ser o Hino da nação portuguesa."

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Entregar a soberania?



E então? Hipotecar formalmente um pouco mais da soberania Nacional por um prato de lentilhas e uma caçadeira encostada à nuca é o preço da saída da crise? Além de claramente definidos os limites dessa "união política", a colocar-se, ela terá imperetrivelmente de ser sufragada. Caso contrário será mais um passo firme para adensar a salganhada que constitui esta desgraçada Europa desenhada à revelia dos povos nos gabinetes de Bruxelas por sociólogos, ex-hippies, trotskistas e comunistas arrependidos. Chamem-me lírico ou idealista, mas pela parte que me toca não aceito a hipoteca de nem mais um milímetro da minha Nação, uma extraordinária invenção que nem oitocentos anos de História conseguiram implodir. 

Declaração de interesses: sou dos que terei mais dificuldade a sobreviver à queda do euro - não possuo heranças, bens imóveis nem contas off-shore. Na minha casa, governa-se uma família de seis almas, um dia de cada vez, sem “ordenados” ou “empregos”, apenas à custa muita tenacidade a angariar trabalho para uma micro empresa sobrevivente a uma permanente extorsão fiscal. 

sábado, 9 de junho de 2012

terça-feira, 5 de junho de 2012

O Jubileu deles

Tenho uma certa inveja de não podermos ter algum dia um Jubileu como os ingleses. Nós portugueses nunca soubemos crescer e adaptarmo-nos aos tempos, antes promovemos rupturas, que hoje sabemos terem sido tão brutais quanto inúteis, autofágicas.
Curta entrevista minha ao Diário de Notícias sobre o Jubileu de Isabel II

domingo, 3 de junho de 2012

Uma Pátria para lá do futebol




Confesso que me incomoda um pouco a campanha de histerismo criada à volta da Selecção Nacional na contagem decrescente para o Europeu de Futebol. Mais do que na expectativa indígena face ao certame, este barulho tem origem na necessidade imperiosa de compensar os patrocinadores do investimento publicitário investido e tal não era possível sem a adesão incondicional da comunicação social de massas.
Nesse sentido pouco me comovem os veementes e apelos de adesão a esse artificial sentimento de “nacionalismo” verde-rubro. Em pleno processo de enfraquecimento dos valores identitários e atomização social, reabilitar a Pátria para conveniências mercantilistas do jogo da bola é brincar com coisas sérias. Mais a mais sob o significativo risco de não passarmos de uma participação medíocre. Sim; o futebol é um jogo, com o que isso implica de fortuito e emocional. O patriotismo indispensável aos desafios que a Nação enfrenta, jamais poderá ser equívoco, mas sustentado em fundamentos consistentes, que só uma coesa comunidade de homens e mulheres conhecedores e livres garante. Coisa que não temos.
Por tudo isto, pareceu-me de uma assinalável salubridade a derrota ontem da selecção com os turcos, partida que não tive o desprazer de assistir. Um balde de água fria que coloca as coisas nas devidas proporções.
De facto, urge levantar o esplendor de Portugal, inspirar a alma lusitana, coisa que duvido aconteça nos relvados da Polónia e da Ucrânia. Mas se nessa roleta de sortes e azares o destino nos levar às finais, certo é que o meu coração não resistirá a bater acelerado e em uníssono com o País… mesmo que pelo sonho duma fugaz vitória.

PS.: Durante os doze meses de ano, faça sol ou chuva, da janela da minha casa e no fundo do meu coração a bandeira nacional que me inspira está sempre desfraldada. Não é verde e encarnada.