segunda-feira, 18 de junho de 2012

Entregar a soberania?



E então? Hipotecar formalmente um pouco mais da soberania Nacional por um prato de lentilhas e uma caçadeira encostada à nuca é o preço da saída da crise? Além de claramente definidos os limites dessa "união política", a colocar-se, ela terá imperetrivelmente de ser sufragada. Caso contrário será mais um passo firme para adensar a salganhada que constitui esta desgraçada Europa desenhada à revelia dos povos nos gabinetes de Bruxelas por sociólogos, ex-hippies, trotskistas e comunistas arrependidos. Chamem-me lírico ou idealista, mas pela parte que me toca não aceito a hipoteca de nem mais um milímetro da minha Nação, uma extraordinária invenção que nem oitocentos anos de História conseguiram implodir. 

Declaração de interesses: sou dos que terei mais dificuldade a sobreviver à queda do euro - não possuo heranças, bens imóveis nem contas off-shore. Na minha casa, governa-se uma família de seis almas, um dia de cada vez, sem “ordenados” ou “empregos”, apenas à custa muita tenacidade a angariar trabalho para uma micro empresa sobrevivente a uma permanente extorsão fiscal. 

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