sábado, 5 de outubro de 2013

5 de Outubro - 5 polícias de intervenção . O dia pôdre da nação




Um "manifestante" anti-governo-mas-pró-fôsgasse-situacionista do regime pôs a mão no carro da "República" e caíram-lhe em cima uma mão de agentes especiais. Coitado. Já nada é como há 105 anos. Os que assassinaram o chefe de estado Carlos de Bragança, em 1908, foram uns heróis, hoje, no orgasmo da República "igualitarista", não se pode nem por a mãozinha, doce e terna, no carrinho do veículo que transporta o representante da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

O dia 5 de Outubro será sempre um dia pôdre. O dia em que a legitimidade da nação portuguesa foi posta em causa por uma escumalha de cidadãos que, embebecidos por uma noção putéfia de "revolução", quiseram acabar com o país público para imporem um país privado (de uns, poucos) acorrentado por uma ideologia anti-natura da génese portuguesa, que sonega e maquilha o passado a bel prazer da revisão histórica, das minorias dominantes.

O dia 5 de Outubro, também, é o "Dia dos Covardes", e distraídos, que se calam perante a ignomínia que nos resvalou até o que somos hoje.

3 comentários:

Anónimo disse...

Plenamente de acordo mas sem esquecer que o primeiro e o maior dos covardes do 5 de Outubro foi o Rei, que fugiu aos primeiros tiros e que não permaneceu no seu posto, deixando que meia dúzia de esfarrapados fizessem render as muito maiores forças leais à ordem do Reino.
Estamos numa república muito por causa da triste figura do jovem Bragança, que não soube estar à altura do que se exige a um Rei e preferiu salvar o seu pelo em vez de salvar o seu povo.
Tivesse Manuel II montado no seu cavalo e instado as tropas leais no Rossio, que a palhaçada da Rotunda se teria desfeito num ápice.
Monarquia já! Braganças, nunca mais!

César disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
César disse...

Olá João, VIV'Ó PORTO, CARAGO!!
Não tenho obviamente a visão do «orador» antecedente sobre a figura de D. Manoel II. Antes diria que se o comandante do navio que levou o Rei para Gibraltar lhe tivesse obedecido e seguido para o Porto, outro galo cantava evidentemente. E, claro está, em 1010 tratou-se de «acabar com o país público para imporem um país privado (de uns, poucos)...». Por alguma razão, não me canso de entender que implantação da República em Portugal consistiu na primeira grande privatização levada a cabo à má-fila. A privatização da Chefia do Estado. Qual o espanto, pois, com a privatização da PT, dos CTT, da TAP, da EDP, e das mais que virão, águas incluídas?

Abraço,
César.