Um "manifestante" anti-governo-mas-pró-fôsgasse-situacionista do regime pôs a mão no carro da "República" e caíram-lhe em cima uma mão de agentes especiais. Coitado. Já nada é como há 105 anos. Os que assassinaram o chefe de estado Carlos de Bragança, em 1908, foram uns heróis, hoje, no orgasmo da República "igualitarista", não se pode nem por a mãozinha, doce e terna, no carrinho do veículo que transporta o representante da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
O
dia 5 de Outubro será sempre um dia pôdre. O dia em que a legitimidade
da nação portuguesa foi posta em causa por uma escumalha de cidadãos
que, embebecidos por uma noção putéfia de "revolução", quiseram acabar
com o país público para imporem um país privado (de uns, poucos)
acorrentado por uma ideologia anti-natura da génese portuguesa, que
sonega e maquilha o passado a bel prazer da revisão histórica, das
minorias dominantes.
O dia 5 de Outubro, também, é o "Dia dos Covardes", e distraídos, que se calam perante a ignomínia que nos resvalou até o que somos hoje.
3 comentários:
Plenamente de acordo mas sem esquecer que o primeiro e o maior dos covardes do 5 de Outubro foi o Rei, que fugiu aos primeiros tiros e que não permaneceu no seu posto, deixando que meia dúzia de esfarrapados fizessem render as muito maiores forças leais à ordem do Reino.
Estamos numa república muito por causa da triste figura do jovem Bragança, que não soube estar à altura do que se exige a um Rei e preferiu salvar o seu pelo em vez de salvar o seu povo.
Tivesse Manuel II montado no seu cavalo e instado as tropas leais no Rossio, que a palhaçada da Rotunda se teria desfeito num ápice.
Monarquia já! Braganças, nunca mais!
Olá João, VIV'Ó PORTO, CARAGO!!
Não tenho obviamente a visão do «orador» antecedente sobre a figura de D. Manoel II. Antes diria que se o comandante do navio que levou o Rei para Gibraltar lhe tivesse obedecido e seguido para o Porto, outro galo cantava evidentemente. E, claro está, em 1010 tratou-se de «acabar com o país público para imporem um país privado (de uns, poucos)...». Por alguma razão, não me canso de entender que implantação da República em Portugal consistiu na primeira grande privatização levada a cabo à má-fila. A privatização da Chefia do Estado. Qual o espanto, pois, com a privatização da PT, dos CTT, da TAP, da EDP, e das mais que virão, águas incluídas?
Abraço,
César.
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