Em 1914 o governo da república portuguesa, pressionado de fora e de dentro, exposto à censura da imprensa internacional, decretou uma amnistia para os presos políticos. A campanha da imprensa estrangeira, que dedicava desveladas atenções aos presos políticos portugueses, tocara os dirigentes republicanos no seu ponto mais sensível. Se havia coisa de que se ufanavam era de serem os representantes em Portugal das ideias modernas e dos ideais humanitários dos povos mais “civilizados”. Mas em vez das palavras elogiosas que ambicionavam ler na imprensa francesa, inglesa ou alemã, o que encontravam com deprimente frequência eram denúncias de prisões injustificadas e de maus tratos aos presos políticos. (...)
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