Já cansa. Não há um dia em que não se leiam artigos a defender o Estado Novo como uma "ilha" isolada no século XX. O principal propagandista é o sr. Soares que até no folhetim televisivo Gato Fedorento pretendeu reeditar a história ao proferir que "a ditadura Salazarista não foi República"!
Se apelidam a "II República" como Estado Novo é urgente apelidar a "I República" de Estado Terrorista. Talvez assim as criancinhas percebam melhor a história de Portugal.
4 comentários:
Bem visto João. 200% de acordo. “Estado Terrorista”...indubitavelmente. Também reparei nesse "pormenor" criativo do Dr. Soares. Mais...os republicanos deviam erguer uma estátua ao Dr. Salazar, pois se a república ainda existe, factualmente, a ele se deve como é sabido. II república? Aquilo equivaleu não só a uma II, como a uma III, IV, V e VI... A "democracia" salazarista dava para isso tudo e ainda hoje se sente. Bem-haja pelo artigo. Viva a moderna e nova monarquia para Portugal. Pela Acção 288 b, Pierre.
Defendo pessoalmente, que a 1República acabou em 1974 e não em 1926. Pois olhar o Estado Novo como algo de isolado não é coerente. Porque, afinal de coisas de 1926 a 1974 continuamos a viver numa República, só com uma forma de governo diferente. Por isso, República não significa Democracia ao contrário do que fala a propaganda Republicana. Não podemos ir pelo perigoso disparate de começar a designar a partir de 25 de Abril de 1974 de 3República.
Caro Daniel, é, também, uma leitura a considerar. Bem-haja.
Todas as visões incluídas (e comentadas) neste artigo são legítimas e oportunas. Acrescentava apenas o seguinte. "Estado Terrorista"...sim senhor. Bem visto e verdadeiro. Neste contexto, e pensando bem, o Dr. Soares tem razão. Senão vejamos: ponham-se na pele do povo/cidadãos que entre 1910-1926 estavam sempre a temer pela vida, em horror permanente, com toda aquela desordem, tiros e mortes pelas ruas de Portugal... Dando-se o golpe de 28 de Maio, o que significou Salazar para os portugueses que se encontravam naquele "reboliço" pegado ? Significou: a ordem e a segurança, por outras palavras...a “salvação”. Correcto? Ora, sem descurar do tempo a mais e da ausência de liberdade (péssimo também) que o Prof. Salazar preconizou, de facto, e se virmos bem, o regresso ao modelo genuíno republicano, de que falava o Dr. Soares, dá-se em 1974. Daí que o senhor não deixe ter razão quando afirmou: “estarmos na 2.º república”, dentro do conceito (mais rigoroso) de república de avental…obviamente. Porém, há outra coisa que não é menos verdade…o “reboliço” continua doutra maneira, é ver-se as notícias do estado da Nação. Bem hajam. Viva ao Rei. Nuno.
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