quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O busto republicano
Lá andam eles à volta de paninhos bordados, rendinhas, velinhas, pedacinhos de barro e musiquetas várias. Correspondem exactamente àquilo de que gostam acusar aqueles que hoje quase desaparecidos, eram entre nós chamados de "monárquicos de reposteiro".
O senhor António Reis, além de ter ficado bastante nervoso com o apelo comemorativo do seu colega João Vaz - o tal cavalheiro que quer homenagear os regicidas -, agora enveredou pela contenda que entre eles corre acerca da "modernização" do mamarrachinho da tal Ilda. Nem se percebe o porquê de tal questão, dado o soberano desinteresse que a população portuguesa sempre demonstrou por tal peça decorativa de topo de frigorífico. É que o busto nem sequer serve de entretenimento, à imagem daqueles mastins que tinham uma cabeça basculante, manifestando o sim-sim sempre que alguém abria e fechava a porta do aparelho. Mas enfim, parece que o sr. António Reis, ajudado pelo colega Arnaut, recusam liminarmente a sugestão à século XXI, com uma interessante declaração:
"Os símbolos são representações perpétuas da ideia (...) assim como não se pode alterar a bandeira e o hino"...
Como bons cata-ventos, a brisa sopra de outro lado e já se esqueceram dos milhares de bandeiras nacionais queimadas em autos-da-fé no Rossio e Restauradores, além dos escudos nacionais picados a camartelo nas frontarias dos edifícios públicos (1910). Pelo menos, registamos a lição para futuras possibilidades, mas cremos não chegar a tanto.
Entretanto, os escultores vão dizendo o que pensam e manifestam-se geralmente contra a iniciativa, embora João Cutileiro pense que a tal Ilda não passa de ..."uma cópia do francês e não é apropriado para representar Portugal". Pedro Cabrita Reis considera ser necessário manter-se a dita representação escultórica, "para reforçar a vacuidade dos símbolos".
Nada mais nada menos, senão a vacuidade. Uma grande verdade!
Cabrita Reis deixa ainda uma enigmática sentença, , quando exprime a opinião de que ..."só um motivo de força maior, como a instituição de uma monarquia novamente em Portugal", seria uma justificação para a alteração dos símbolos regimentais.
Quanto a isso, caro Cabrita, não se preocupe. Uma vez que o "motivo de força maior" está à vista de todos, já há quem esteja a tratar do caso.
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4 comentários:
Acho piada, e notório, quando o "Grão-Mestre" da maçonaria diz: "não permitimos", "não achamos", "não", isto e aquilo... Boa. São os donos do país....
No Centenário da República, é tempo de exigir:
- Um Rei, pela Democracia
- Um Rei, pela Unidade
- Um Rei, pela Justiça
- Um Rei, pela Portugalidade
- Um Rei, pela Lusofonia
- Um Rei, pela Integridade de um Povo
- Um Rei, pelos Jovens
- Um Rei, pelo Passado
- Um Rei, pela Esperança
- Um Rei, pela Dignidade na Política
- Um Rei, pelos Princípios
- Um Rei, pela Representação Democrática
- Um Rei, pelo Respeito múto
- Um Rei, pela Decência
- Um Rei, pela Reconstrução de Portugal
- Um Rei, pelo Interesse Nacional
- Um Rei, contra a corrupção
- Um Rei, contra a parcialidade
- Um Rei, contra a oligarquia
- Um Rei, contra o despesismo
- Um Rei, contra o pessimismo
- Um Rei, contra a pobreza
- Um Rei, contra a impunidade
- Um Rei, para o Futuro
- Um Rei, pelos nossos filhos
- Um Rei, pelo Bem Comum
http://209.85.229.132/search?q=cache:McQfijADaAEJ:www.dgsi.pt/jsta.nsf/35fbbbf22e1bb1e680256f8e003ea931/03259faaca96ae26802576b20042f85e%3FOpenDocument%26ExpandSection%3D1&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt
O dito Grão Mestre da Seita, faz e diz o que quizer, enquanto ninguém lhe fizer frente!
E por enquanto, ninguém teve ainda a coragem de o fazer!
Com todas as Letras!
Maria da Fonte
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