Na referida emissão a jornalista pergunta a um fedelho de 11 ou 12 anos o que faria se fosse rico, a conversa avançou para coisas deveras preocupantes:
"Comprava uma metralhadora e uma shot gun" - respondeu o fedelho descontraidamente
"E para que é que tu querias a metralhadora?" - perguntou a Jornalista
"Para matar todas as pessoas de que não gosto."
"E quem é que tu matavas primeiro?" - pergunta a Jornalista.
"O Sócrates", responde o fedelho.
"Porque é que não gostas do Sócrates?"
"Porque ele me obriga a estudar e eu detesto…"
NOTA: Importa salientar a fraca qualidade da Jornalista (Sónia Morais Santos) que deveria ter parado a entrevista assim que o Buícinha falou em armas e não fazer perguntas imbecis como quem queria ele matar.
Mas este tipo de comportamento não me surpreende num país, onde pessoas tidas como respeitáveis acham o assassínio político justificável, como ainda recentemente fez uma tal professor Universitário presidente de uma organização qualquer de "Livre-Pensamento", ou o Doutor Louçã faz amiúde.
Assim vai a nossa triste República
Também publicado no "Nova Floresta"
3 comentários:
Pois é, tudo isto vem ao encontro do que dizia no 1 de Fevereiro e que passo aqui em copy-paste:
"Salvas as devidas diferenças, o exemplo do 1º de Fevereiro de 1908 ainda paira sobre o nosso país e é recomendável que tudo se faça para impedir novos eventos do estilo. O Regicídio foi preparado muito antes, com artigos nos jornais, folhetos difamatórios e a boataria generalizada a cargo de publicistas e da natural maledicência que grassa nos centros urbanos. Nisto, jamais poderemos colaborar e a crítica ao regime cinge-se ao que é visível e indiscutível.
Este fim de 3ª república parece-se demasiadamente com episódios que agitaram o país nos últimos 120 anos, deixando-nos na boca um sabor a cinzas."
Para não dizer mais.
O mais preocupante é que a dita entrevista possa ter sido escolhida de propósito...como o caro Nuno diz..isto parece cada vez mais com aquilo que começou a acontecer desde 1900.
bem haja
Este exerto prova a fraca qualidade de jornalismo que faz-se em Portugal. Se fosse jornalista não daria tempo de antena aqueles desabafos que as crianças fazem sem pensar. A inocência infantil têm destas coisas. A jornalista é que é uma pessoa incapaz, por ter permitido isso. Penso que é exagerado colar isso ao Manuel Buiça. É um exagero que desprestigia a nossa plataforma,construida com suor, trabalho e meia duzia de tostões. É mais oportuno reflectir-se acerca da qualidade duvidosa de jornalismo que faz-se em Portugal. E como o jornalismo anda ameaçado...
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