Revolta dos marinheiros em Lisboa
É fechado o jornal "A Juventude" de Portalegre
Supostamente deveriam ser as eleições legislativas marcadas pelo governo de Cunha Leal, mas são adiadas porque o governo, desfazendo a combinação com os liberais democráticos e reconstituintes, quer organizar listas afectas ao governo. O partido democrático, com a sua rede de caciquismo pelo país, concorre de forma autónoma. Os liberais e os reconstituintes, com redes de caciquismo mais frágeis, concorrem em coligação em Lisboa. O segundo grupo mais votado em Lisboa, depois dos democráticos, é os monárquicos.
Os monárquicos não vencem na província porque aparece o partido dos regionalistas, afecto ao partido democrático. O partido dos regionalistas é composto por dissidentes da facção de Domingos Pereira e adia o conflito entre os bonzos e os canhotos, emergindo a figura do carbonário António Maria da Silva na esperança que Afonso Costa voltasse a Lisboa, para chefiar um governo
Leonardo Coimbra demite-se do cargo de ministro da educação e assume a defesa ao direito do ensino
religioso
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