quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

As eleições do escândalo


Em nada mais se tem falado nos últimos dias de pré-campanha. Gozozo pré-núncio... Qual seja ele, o do escândalo BPN.
O tema não é de agora. A hipotética envolvência do candidato mais forte - Cavaco Silva - nesse gigantesco prejuizo nacional é que só agora convém seja bem remexida e escalpelizada.
Os restantes candidatos conjugaram esforços. Se Cavaco, à defesa, exige inquéritos, os outros acusam-no de fazer fortuna comprando acções ao preço da uva dita mijona.
E, insisto, tudo surgindo só agora por mera coincidência. A tristissima personagem Alegre franze a testa, decide rrresistirrrrr, e clama pela Ética sclarecendo que só o faz neta altura porque tem andado muito ocupado com os seus múltiplos afazeres profissonais.
Decerto já ouviram falar do «escândalo Crédito Predial», tão aproveitado pelos republicanos nos últimos Governos de D. Carlos. Os republicanos vivem de escândalos. Os próprios e os alheios. Somente, no do Crédito Predial, as farpas eram atiradas ao Governo. No do BPN, são os candidatos à Chefia de Estado a lançarem-se mutuamente suspeições de ilegalidades e imoralidades.
O Menos imoral e menos iegal será o próximo Presidente desta inconcebível República.

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