quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Os presidenciáveis

Não havia melhor maneira de comemorar a centenário da república que com a pior campanha para presidente da república que há memória, e com os piores candidatos de sempre.

Defensor de Moura
O que é que se pode dizer de um "alegado" candidato, que não sai da sua cidade para fazer campanha?
Se este candidato fosse conhecido do público há mais de 30 anos, Alberto Pimenta teria escrito em 1977 "O Discurso sobre Defensor de Moura".
Em Viana do Castelo, gastou milhões de euros num o programa Polis, que é composto por obras de fachada. Politicamente, revelou no Municipio, ser adepto do principio "Um Homem (Ele), Um voto (O dele)". Devido à falta de resultados, resolveu proibir a arte tauromáquica, pois Defensor é daqueles que adoraria ser "estrangeiro"
Foi impedido de se recandidatar pelo próprio partido.
A sua candidatura foi inventada pelo PS, para ter uma marioneta a debitar insultos e acusações a Cavaco Silva.
Em suma. É o retrato perfeito de um parolo de Portugal.

José Manuel Coelho
É o Palhaço da campanha. Candidatura surpresa vinda do jardim do atlântico. Apesar da distância, viajou mais que Defensor. Se tivesse atacado os politicos em geral, os juízes e os grandes interesses poderia causar alguma surpresa no próximo Domingo. Mas devido à sua fixação em Cavaco e Alberto João, faz suspeitar ser esta a 3ª candidatura PS.

Francisco Lopes
Candidato que aparece para marcar a posição do PCP, mas que parece que nem sequer consegue entusiasmar aqueles que já estão convencidos. Arrisca um resultado humilhante.

Fernando Nobre
Atirado às feras por Mário Soares para "liquidar" a candidatura de Alegre, começou a campanha mal e aos tropeções, chegando-se mesmo a prever a sua desistência. Na campanha e apesar de ter alinhado inicialmente nas calúnias contra Cavaco, cedo recuou e passou a uma campanha pela positiva. As ultimas sondagens revelam que está na disputa do 2º lugar, o que pode abrir boas perspectivas para 2016.

Manuel Alegre
Há 5 anos atrás, o Vate de Águeda, concorrendo contra tudo e todos, foi visto com simpatia como D. Quixote a lutar sózinho contra os "Moinhos", daí o seu "milhão de votos". Hoje, ninguém vê Alegre como D. Quixote. Alegre é percepcionado pelos Portugueses como um "Moinho velho", apoiado pelos mesmos partidos que há 5 anos atrás apoiavam o moinho que D. Quixote Alegre destruiu.
A sua campanha, gerida pelo Bloco, limitou-se a maledicência, à calunia e a acusações torpes, coisas que a sua personalidade não está talhada para fazer. Para além deste facto, Alegre tem Salazar dentro de si. Por ter feito parte da oposição ao estado novo, Alegre acha-se mais que os outros, nomeadamente quem era criança, ou não tinha nascido antes do 25 de Abril, gente que Alegre vê como Portugueses de 2ª.
Poderá ficar em 3º lugar, o que seria justo devido à campanha que tem feito.

Cavaco Silva
Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. É o que se pode dizer de Cavaco Silva, quando comparado com a sua concorrência.
Durante 5 anos de mandato, pouco ou nada fez que se visse. Anunciou comunicações ao país com pompa e circunstância e depois falou sobre temas que ninguém se interessava. Recentemente promulgou um Decreto-Lei e passados 15 dias, em plena campanha, exortou a que o mesmo fosse "reavaliado".
Provavelmente vai ganhar por falta de concorrência, mas se atentarmos bem, a falta de concorrência foi sabiamente preparada por Cavaco através da aplicação da Lei de Gresham, onde a má moeda Cavaco, liquidou as outras boas moedas.

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