sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Povo que lavas no esgoto
(...)
A passividade e a permissividade com que votamos nos mesmos partidos políticos é, em si, um acto de manifesta
solidariedade
. Todas estas, entre muitas outras, manifestações de solidariedade vêm embuidas de um atroz complexo de culpa e de uma manifesta disfunção social. Como já várias vezes tenho escrito aqui, a forma como a sociedade portuguesa tem evoluído desde a implantação terrorista da república, em 1910, revela a perda de acuidades sociais essenciais, porque o regime forçou-nos a uma cidadania de disputa em prol da parceria, a posições de conflito ao invés da agregação.
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