Na sequência da "requalificação" da Praça do Comércio, em Lisboa, que será uma das obras-emblema das Comemorações republicanas de 2010, o café Martinho da Arcada, mítico lugar das letras, poderá vir a sucumbir ao reordenamento local. É o toque de Midas, mas ao contrário. Os republicanos burocratas e e as suas megalómanas comemorações e evocações, em tudo o que tocam, estragam. Ou transformam em algo bem menos valioso do que o ouro. Ler aqui.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
Panfleto do PRP de 1922
Aqui está um exemplo da propaganda demagógica do partido republicano português, panfleto de 1922 onde se verifica a pobreza de ideias e o recorrente uso do insulto gratuito. Para ler em formato ampliado carregue Aqui
Constituição política da República Portuguesa de 21 de Agosto de 1911
Pode-se descarregar de graça e legal no seguinte endereço : http://purl.pt/6925/3/
Em 1905 Afonso Costa apela à revolução "à russa"
A família real Russa foi executada pelos bolcheviques depois da revolução de 1917, quando Nicolau II já tinha abdicado do trono. O czar, a mulher Alexandra, os cinco filhos: Maria, Tatiana, Anastasia, Olga e Alexei – o filho mais novo e herdeiro do trono – estavam nos montes Urais, em Iekaterinburg e foram executados a tiro a 17 de Julho de 1918, por um esquadrão na cave da casa de um comerciante.
Lenine após o Regicídio de 1908 em Portugal (que vitimaria o Rei e o Princípe herdeiro) lamentaria em artigo que o assassinato não se tivesse estendido à restante Família Real Portuguesa.
Em 1905, Afonso Costa vive no Porto, onde advoga. Por falta de saúde, suspende os seus cursos na Universidade de Coimbra. Várias vezes é proposto deputado, mas fracassa nas urnas. Exerce papel de relevo na reorganização e orientação do Partido Republicano.
Em 1905-06 a revolução estala na Rússia. Amotina-se o couraçado Potemkin, dão-se recontros em S. Petersburgo e noutras'cidades entre revolucionários e forças repressivas. Em todo o mundo republicano a emoção é grande. Afonso Costa, que então publicava no jornal de Lisboa O Mundo uma crónica semanal, a «Nota Vermelha», escreve:
«A Rússia não quer mais autocracias, nem admite novas ilusões. Os acontecimentos seguem o seu caminho inexorável, com mais sangue, com mais violências, com mais ódios, visto que assim o querem os reaccionários imperialistas.
Já os chefes radicais e socialistas dão aos seus partidos a palavra d'ordem, que é nítida e completa: tomarem os camponeses posse das terras, apoderarem-se dos haveres e dinhei-ros do Governo que existam nas administrações locais, levantarem-se em massa contra qualquer arbitrariedade ou prepotência, e pedirem aos soldados, mandados contra eles, que não disparem contra o povo, antes se coloquem ao lado dele.
Eu sei que há pessimistas, que contam com revolução na Rússia para 30, 40 anos; mas são só os que não conhecem nem sequer estudam a situação de todas as classes russas, incluindo a militar, e só excluindo os infamíssimos e bárbaros cossacos!
Em pouco tempo, quem viver verá a República Russa! Assim seja também a República Portuguesa!»
Sem comentários!
O papel dos militares durante a República-a eterna revolução redentora
«Nos conturbados 16 anos da I República, regime que algum do nosso estóico idealismo nos pintou como se Portugal fosse então a doce terra do pão e do mel, o Partido Democrático — partido eleitoralmente dominante, partido das clientelas do Estado e da empregomania — fracassou rotundamente na sua ainda assim patriótica intenção de republicanizar os militares. Republicanizar e democratizar as Forças Armadas pelo sistema miliciano, de inspiração suíça, coarctando os militares nos quartéis, felizes e impolíticos. Políticos para defender a República, impolíticos para atacá-la. Depois da Grande Guerra e da carnificina da Flandres, o Exército português, numericamente engrandecido e moralmente dizimado, apontou inexoravelmente as espingardas ao peito do regime.
Os militares invadiram a ribalta política sem apelo nem agravo. De 1917 a 1926, nos 26 governos empossados, 12 foram chefiados por militares; inúmeras altas patentes partilharam os louros e o Estado, mais os holofotes do Parlamento; dos quartéis brotaram legiões de salvadores da Pátria.(...)A ditadura militar brotou, nos anos 20, do fracasso da esquerda portuguesa.Não foi o revanchismo dos monárquicos nem o suborno dos monopólios que por si só liquidaram a I República — mas foi sobretudo a incapacidade da esquerda para promover e executar um projecto nacional, que concretizasse as enormes esperanças saídas do 5 de Outubro de 1910. Clamar o contrário é meter a cabeça na areia como a avestruz, é reduzir a política a um patético trocadilho teológico, é tomar o efeito pela causa — é não aprender com os traumas do passado....Ler o resto aqui»
José Freire Antunes in "História" nº1, pag 26-31 (Historiador,Jornalista em 1978 foi Adjunto Político do Primeiro Ministro de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, entre 1989 e 1994, Deputado na X Legislatura e autor de: -A Desgraça da República na Ponta das Baionetas, 1978)
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Propaganda Republicana: O Marquês de Pombal Democrata e Inimigo da Inquisição
O centenário do estadista, em 1882, ruidosamente festejado pela família “democrática”, assinalou a entronização oficial do Marquês de Pombal como herói inspirador do Partido Republicano Português. Em dezenas de festejos, conferências e homenagens, explicava-se ao público que a governação do Marquês não devia ser avaliada pelo carácter brutal e cruel das medidas tomadas, mas sim pelo alcance libertador que tiveram as mesmas: Leia o resto no site Centenário da República
Na imagem: Lançamento da 1ª pedra do monumento ao Marques-de-Pombal
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Ética... Monárquica!
Em Abril de 2009, no Reino Unido, o então presidente do parlamento (Câmara dos Comuns) Michael Martin anunciou que se iria demitir devido ao escândalo das despesas pessoais de deputados suportadas por dinheiros públicos (embora o próprio não tivesse sido um dos beneficiários).
Em Julho de 2009, no Japão, o então primeiro ministro Taro Aso anunciou a antecipação das eleições legislativas – e, logo, a sua demissão prematura e a limitação do mandato do seu governo – na sequência da derrota do Partido Liberal Democrata nas eleições municipais de Tóquio.
Pelo menos três pontos em comum podem ser encontradas nestas notícias: todas se referem a Monarquias democráticas, todas se referem a demissões de políticos importantes... e todas se referem a motivos aparentemente fúteis para a demissão desses mesmos políticos (isto é, nada há que indique que eles tenham cometido crimes). Só que... são motivos aparentemente fúteis... na perspectiva portuguesa. Do estrangeiro, de outros países, vêm sempre bons exemplos... mas que aqui são seguidos muito selectivamente!
Deixando de lado a aparente inamovibilidade de incompetentes que ocupam importantes cargos públicos de nomeação por confiança política (como o governador de um certo banco nacional, ou o presidente de um determinado organismo europeu de cooperação judicial...), no nosso país, para um ministro se demitir ou ser demitido, quase que é preciso «bater na avó», ou então chegar ao «limite máximo de dez asneiras, sendo a última fazer um par de cornos para um deputado» - como aconteceu com Manuel Pinho. E o actual primeiro ministro de Portugal, nesse aspecto, parece um «Zé(zito) Sempre em Pé»: diploma pela Universidade Independente, casas na Guarda, resíduos da Cova da Beira, Freeport, pressões sobre jornalistas, promessas não cumpridas, insultos a opositores, negócios obscuros (computador Magalhães, Fundação para as Comunicações Móveis, Porto de Lisboa/Liscont), mentiras (o «estudo da OCDE» que não era da OCDE, entre outras...) – cada um destes casos seria suficiente para derrubar um ministro, um primeiro ministro, talvez até um governo inteiro, num país verdadeiramente civilizado, decente... ou seja, monárquico! Ou nem seria preciso tanto, como se viu pelos exemplos vindos da Bélgica, do Reino Unido e do Japão; nestes países o que conta é a Ética Monárquica.
Em Portugal, porque não há vergonha e a impunidade é (quase) lei, o que conta é a «ética republicana» - uma expressão que em si própria é uma contradição. E que, recorde-se, foi (re)lançada por António Costa num conflito com Ricardo Sá Fernandes quando ambos eram membros do segundo governo de António Guterres. «Ética republicana» que também «explica» o acordo que o actual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa assinou com José Sá Fernandes, para manterem os «tachos»... perdão, para defenderem a capital da - «o horror»! – Direita!
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A Centenária desonestidade: o aproveitamento de Antero
Nesta azáfama propagandística das capitosas delícias da implantação da república, tem sido frequente o recurso aos grandes nomes do pensamento e da literatura do Portugal oitocentista. Se o descaramento não atinge Camilo, Herculano e Garrett, a ostensiva manipulação de outros como Oliveira Martins - ministro de um governo de D. Carlos I -, Eça - representante diplomático da Monarquia -, Ortigão - abnegado amigo do rei -, ou Fialho, procura amalgamar estas personalidades na massa informe onde pontificaram Bernardino, Teófilo (1), Almeida, Junqueiro, Leão e uma infinidade de Costas, uns mais conhecidos que outros.
De uma total e deliberada desonestidade, é a persistente usura de Antero de Quental, alternando o aproveitamento em benefício de uma certa ideia de "socialismo", com a da república. Jamais se tem em conta o anacronismo desta reivindicação e há que não esquecer os modelos sociais, políticos e económicos de então, onde a Alemanha surgia bastas vezes caracterizada como uma Monarquia imperial-socialista que aliás servia como exemplo a um sempre céptico Oliveira Martins. É evidente o forte pendor de uma corrente que originaria o actual SPD e trilhando o mesmo caminho, aquele que seria o Partido Socialista Português - visto pelo rei como o futuro da alternância no poder - da primeira década do século XX, dava indícios do enraizamento de umpartido operário perfeitamente consentâneo com a realidade urbana de Lisboa e do Porto. Desta forma, não nos surpreenderá o fero ataque movido pelo prp/pd de Afonso Costa que nele viu - na senda daquilo que Antero dizia - o inimigo primordial das instituições impostas por um minoritário, conservador e bastante exclusivista núcleo representado pelos republicanos. A Monarquia ensaiou de facto a democracia e os acontecimentos de 1908-10 não só impediram a sua consagração, como praticamente anularam durante décadas o legado do Estado liberal.
A uma Comissão que pretende fazer História, recomendar-se-ia no mínimo, um pouco de discernimento, honestidade e sobretudo, de pesquisa desapaixonada factos.
Aqui ficam em breves linhas, alguns desbafos de Antero:
sábado, 18 de julho de 2009
Com malfeitorias se comemora o regime dos malfeitores
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Mudar a Constituição!
O longo, maçador, complicado e desajustado texto constitucional, tem servido para manter as orgulhosas certezas daqueles que o tendo violentamente combatido nas Constituintes de 1975-76, acabaram por se trasmutar nos seus mais estrénuos defensores. As explicações são muitas, sobressaindo o peso da pulsão nostálgica de um certo mundo que decorridos poucos anos desapareceria como se de um obsoleto e bélico artefacto imprestável se tratasse.
Alberto João Jardim tem bastas vezes discutido o articulado constitucional, nele vendo - com razão - a sua conformidade com o tradicional pendor centralizante herdado do Estado pombalino. Os críticos continentais ao grande sucesso da autonomia regional madeirense, apontam o facto da enxurrada de fundos comunitários que possibilitaram a transformação do arquipélago em algo bastante diferente daquilo que o território peninsular à primeira vista nos oferece. Cidades bem cuidadas, património valorizado, infraestruturas úteis que beneficiam a vida de todos, muita limpeza e aquele certo ar de destino de luxo que tem um imediato paralelo naCôte d'Azur francesa. Por muito que isto custe aos maledicentes, a Madeira parece ser um território distinto, enfim, estrangeiro.
Assim sendo, é natural a pretensão de obter algumas vantagens formais que se coadunem com uma dignidade regional há muito assumida e secretamente invejada por outros. Quando há uns meses o Duque de Bragança levantava a hipótese de numa nova Monarquia as regiões passarem a constituir um Reino Unido com Portugal, a proposta encerra vastas possibilidades, até para o conjunto dos países insulares de língua portuguesa no Atlântico. A sempre apregoada solidariedade nacional - que em muitos casos significa nada mais senão o termo "caridade" no sentido pejorativo -, não tem conseguido coadunar a necessária distribuição equitativa de fundos, com a imprescindível libertação de peias que podem ser interpretadas como vexatório padrão de posse colonial. Na realidade, o estipulado pela Constituição de 1976 estabelece uma forte dependência formal em relação à Metrópole e a própria existência do chamado Ministro da República, não passa de um caricato disfarce da autêntica figura representativa dos antigos Governadores-Gerais das províncias ultramarinas. O que os autonomistas pedem, é pouco, quase nada, embora os media a soldo do conglomerado financeiro-político sediado em Lisboa, queiram fazer crer do contrário.
A.J. Jardim mencionou ontem um aspecto bastante incómodo para o status quo da política portuguesa, propondo a proibição do comunismo e a inclusão de um preceituado conforme aquele que a mesma Constituição de 76 prevê em relação às organizações de índole fascista. Embora tal definição seja de difícil adequação a qualquer grupo que sensatamente acautele a sua existência, esta norma jamais foi cabalmente cumprida, apenas servindo para ciclicamente ameaçar alguns extremistas nas barras dos tribunais, mesmo correndo-se o risco de Portugal poder ser apontado como um país onde de facto existem presos políticos.
Alberto João Jardim encontrou uma infalível forma de ser ouvido. Com uma simples frase, parece ter aderido ao necessário debate - que um muito amplo sector simpatizante da instauração da Monarquia iniciou - para uma profunda revisão de uma Constituição que poderá continuar a sua histórica existência, mas adaptada a uma realidade nacional que há muito ultrapassou velhos dogmas, preconceitos ou programas de outros tempos.
Esquecendo-se a pitoresca proibição comuno-fascista, muito mais humilhante, abusiva e perniciosa é a imposição da forma de representação "republicana" do Estado, sem que o próprio conceito de república seja perfeitamente compreendido por um povo que desde a Fundação da nacionalidade, jamais deixou de viver numa verdadeira República. O atraso económico e educacional, o abismo de desigualdade que fatalmente minará o regime e os perigos decorrentes da miragem federalista europeia - com fortíssima componente pan-espanhola na Península -, impõem uma séria discussão, sem condições, da viabilidade da mudança do regime.
THE KING LEAVES HIS CAPITAL
quarta-feira, 15 de julho de 2009
O site oficial das comemorações do 5 de Outubro: Tal como o símbolo, expressão do vazio.
No site oficial, as participações estão sujeitas aos contactos com a comissão. E isso, trás todo o tipo de selecção de informação, que, se considere “inadequada”.
Na navegação pelo site, encontramos uma preocupação da comissão em agir junto das escolas e universidades, numa apologia messiânica, que tão bem caracteriza o Republicanismo. E depois disso? Nada.
Em breves palavras, penso que caracteriza-se muito bem o significado dessa “revolução lisboeta”.
Estão com Medo - Cavaco e António Costa trocam impressões sobre 5 de Outubro
O Presidente da República e o presidente da Câmara de Lisboa trocaram hoje impressões sobre as cerimónias do 05 de Outubro, que irão decorrer em plena campanha eleitoral para as autárquicas, para tentar preservar as comemorações de «qualquer polémica».
«Estivemos a trocar impressões como é que devíamos evitar que as cerimónias do 05 de Outubro fossem um momento que fossem perturbadas pelo clima eleitoral», adiantou o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência com o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.
Recordando que as próximas cerimónias do 05 de Outubro irão decorrer em plena campanha eleitoral para as eleições autárquicas, que estão marcadas para 11 de Outubro, e apenas uma semana depois das eleições legislativas, agendadas para 27 de Setembro, António Costa explicou que o objectivo é evitar «qualquer polémica em matéria eleitoral».
«Estivemos também a ver como é se tinha resolvido no passado», acrescentou o socialista António Costa, que se irá recandidatar ao cargo de presidente da Câmara de Lisboa.
Fonte : Diário Digital
Vá lá, um mero exercíciozinho...
terça-feira, 14 de julho de 2009
Mortandade, Rapacidade, Calamidade
Sim, eu abomino a Revolução Francesa; considero-a a «Mãe de Todas as Catástrofes Contemporâneas»; os seus efeitos perniciosos estenderam-se até às duas guerras mundiais. E quem pode negar que a guilhotina de Paris é antepassada directa, a «avó», da câmara de gás de Auschwitz? Trata-se do início do conceito de assassinato industrial, em série, em massa! Assassinato industrial que foi a principal «actividade» de um bando dos mais torpes criminosos que a História já conheceu, que depressa deixaram cair as máscaras e mostraram que o lema «Liberdade, Igualdade, Fraternidade» significava, na verdade, «Mortandade, Rapacidade, Calamidade». Acredito sinceramente que muitos dos «progressos» que supostamente resultaram para a Humanidade devido à Revolução Francesa aconteceriam sempre, de uma maneira ou de outra, mais tarde ou mais cedo, e sem a (muita) destruição e (muito) derramamento de sangue que ela causou, directa ou indirectamente, em França e em muitos outros países... incluindo Portugal.
Poder-se-á sempre perguntar: então e a Inglaterra? Lá também não se cortou a cabeça a um Rei (Carlos I) um século antes de Luís XVI e de Maria Antonieta (que de «tiranos» pouco ou nada tinham) terem «perdido» as suas? Não foi a «Velha Albion» também uma república? Sim... mas por pouco tempo. Onze anos bastaram aos britânicos para perceberem que o «outro» regime, dito «puritano», era – para não utilizar uma palavra mais forte – uma porcaria. E acompanharam a entronização de Carlos II com a execução, muito lenta e muito dolorosa (desentranhados, enforcados e esquartejados), de vários dos carrascos do pai que ainda estavam vivos... além de desenterrarem, pendurarem e decapitarem o cadáver de Oliver Cromwell, tendo a sua caveira ficado exposta em Londres durante décadas! (Confesso que dificilmente discordaria de um tratamento semelhante aplicado a alguns facínoras «tugas»...) Antes da Guerra Civil a Grã-Bretanha já era uma democracia, depois da Restauração mais democracia foi... muito, muito mais do que a «França revolucionária» alguma vez chegou a ser.
A maior e mais grave consequência da Revolução Francesa no nosso país foi a Guerra Peninsular, ou seja, as invasões francesas. E desde 2007 que se assinalam os (mais de) 200 anos desse funesto acontecimento... que nos trouxe muita «Mortandade, Rapacidade, Calamidade». A efeméride não tem tido uma grande cobertura, um grande destaque, ao nível nacional. E merecia! Cerimónias foram feitas, por exemplo, em Amarante, no Porto e em Évora, mas a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, que se saiba, não as apoiou nem nelas participou. Por ficar fora do seu «âmbito (temporal) de acção»? Isso não é desculpa porque a «renovação» da Praça do Comércio e a «deslocalização» do Museu dos Coches s(er)ão apresentados, ao que tudo indica, como peças fundamentais dos 100 anos da golpada de 1910.
Porque é que as atrocidades cometidas por Junot, Soult, Massena e companhias não têm sido mais veementemente recordadas e denunciadas, porque é que o sofrimento, a resistência e a coragem dos portugueses de então não têm sido mais entusiasticamente recordadas e homenageadas? Por isto: os «libertadores» de Napoleão Bonaparte eram os filhos dilectos dos revolucionários de 1789, republicanos e assassinos de reis, que mais tarde seriam também uma grande inspiração para os criminosos que constituíam a Carbonária e o Partido Republicano Português. Que ninguém duvide: embora não o admita publicamente, a República Portuguesa festeja – mesmo que só «intimamente» - a Revolução Francesa e não a ida da Corte de D. Maria I e de João VI para o Brasil.
REBELS REPORTED CHECKED
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Luís Barata
MAY MEAN CIVIL WAR
1910 October 5th New York Tribune
Correspondent Says Army and People Show Spirit of Loyalty.
domingo, 12 de julho de 2009
WHERE IS KING MANUEL?
1910 October 5th New Yorrk Tribune
sexta-feira, 10 de julho de 2009
E-mail enviado à Comissão de Comemoração de um acto terrorista
Para vosso conhecimento :
de : José Tomaz de Mello Breyner
para : comissao@centenariorepublica.pt
data10 de Julho de 2009 21:30
assunto : Como é possivel?
enviado porgmail.com 21:30
Boa Noite
Gostaria de saber como é possivel este País ir comemorar brevemente uma data tão triste e tão vergonhosa? Como escreve Nuno Castelo Branco :
Jamais ousando enfrentar a proverbial coragem física de D. Carlos, os republicanos optaram pelo dedicado e imaginativo serviço de sapa a cargo dos chamados "publicistas", fazendo circular milhares de folhetos e literatura de cordel com claras alusões a membros da Casa de Bragança, num laborioso processo que mais tarde seria imitado por Lenine. Num outro nível, o dos geralmente estrangeirados intelectuais dos círculos literários lisboetas, as afrontas somavam-se em textos mais cuidados, sem que por isso se perdesse o sentido de uma violência inaudita, que provindo de certa gente ganhava auras de maior respeitabilidade e perigo. Nada de estranho nesta nossa sociedade da "informação a todo o custo".
Sabemos o que uma inextricável situação de abuso de imprensa, impunidade pelo apelo à subversão da Lei pela violência verbal e física, fez desabar sobre a sociedade portuguesa: um sangrento golpe de Estado que liquidou o regime e conduziu a um infindo rol de brutalidades, volatilização de liberdades pessoais e colectivas, ruína económica e esmorecimento de um espírito cívico que lentamente se consolidava ao longo de décadas de normalização de um regime constitucional perfeitamente adequado à Europa daquela época. A final reacção ao estado de coisas - à chamada Demagogia que transformara Portugal num lugarejo idêntico à Albânia dos nossos dias -, mais tarde impôs um regime que se prolongou pela maior parte do século XX e cujo percurso e consequências todos conhecemos.
Acham que perante tudo isto há alguma coisa para comemorar? Por mim deviamos era tentar que a data passasse o mais despercebida possivel pois é uma data que envergonha qualquer pessoa séria e de bem.
Se quiserem informar-se melhor sobre o que os Senhores se propoêm celebrar, se quiserem informar-se sobre o que foi a 1ª Republica, podem visitar esta página : http://centenario-republica.blogspot.com/ ou mesmo esta : http://www.centenariodarepublica.org/centenario/ .
Quanto à publicidade façam favor de a fazer porque como diz João Távora, administrador destas 2 ultimas páginas :
Resta-nos a satisfação de verificar que sempre que a Comissão das Comemorações se manifesta publicamente nos grandes meios de comunicação a respeito do seu Portal, o numero de visitas à nossa modesta plataforma na Internet disparam.
Ás vezes tenho vergonha de ser Português, pois só neste País de bandalheira se celebra com pompa e circunstância um acto de terrorismo como foi o 5 de Outubro de 1910. Como não conseguiram ganhar nas urnas, usaram as balas para imporem a sua vontade. Os Senhores ao comemorarem e promoverem as comemorações desta data são coniventes com os terroristas.
Com os melhores cumprimentos
José Tomaz Pereira de Mello Breyner
De pequenino...
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Perderam a vergonha
Durante as últimas décadas de vigência do regime da Monarquia Constitucional, a liberdade de expressão consagrada pela Lei, acostumou os agentes políticos - nos quais se inclui a imprensa - a uma total irresponsabilização daquilo que era dito ou escrito. A censura apenas existia a posteriori e as consequências eram praticamente nulas. Esta situação de perigosa lacuna quanto à defesa do bom nome - a honra, qualidade que se confundia com a credibilidade de qualquer homem público - desencadeou um sem número de episódios que minaram mortalmente o regime. A difamação e o arrastar pelo lodaçal da infâmia de um ou outro político, conduziu ao constante aumento da parada, num jogo onde as instituições acabaram por soçobrar às mãos de uma ínfima minoria que fez da violência e ousada ilegalidade, uma arma contra a qual o articulado legal pouco ou nada podia. A Coroa acabou fatalmente por se transformar no alvo mais apetecido, porque a sua situação de total exposição que a Carta consagrava, fazia o pleno nas manobras estratégicas enveredadas pelos partidos rotativos que se digladiavam pelo poder. Se a Monarquia parlamentar praticamente foi liquidada pelo Regícídio de 1908, o processo que desembocou no crime foi longo, feroz, sem tréguas. Não existiam regras claras, nem limites e o prp de tudo se serviu para destruir o regime que em derradeira instância era garantido pela Coroa, obviamente consubstanciada na figura do monarca.
Jamais ousando enfrentar a proverbial coragem física de D. Carlos, os republicanos optaram pelo dedicado e imaginativo serviço de sapa a cargo dos chamados "publicistas", fazendo circular milhares de folhetos e literatura de cordel com claras alusões a membros da Casa de Bragança, num laborioso processo que mais tarde seria imitado por Lenine. Num outro nível, o dos geralmente estrangeirados intelectuais dos círculos literários lisboetas, as afrontas somavam-se em textos mais cuidados, sem que por isso se perdesse o sentido de uma violência inaudita, que provindo de certa gente ganhava auras de maior respeitabilidade e perigo. Nada de estranho nesta nossa sociedade da "informação a todo o custo".
Sabemos o que uma inextricável situação de abuso de imprensa, impunidade pelo apelo à subversão da Lei pela violência verbal e física, fez desabar sobre a sociedade portuguesa: um sangrento golpe de Estado que liquidou o regime e conduziu a um infindo rol de brutalidades, volatilização de liberdades pessoais e colectivas, ruína económica e esmorecimento de um espírito cívico que lentamente se consolidava ao longo de décadas de normalização de um regime constitucional perfeitamente adequado à Europa daquela época. A final reacção ao estado de coisas - à chamada Demagogia que transformara Portugal num lugarejo idêntico à Albânia dos nossos dias -, mais tarde impôs um regime que se prolongou pela maior parte do século XX e cujo percurso e consequências todos conhecemos.
Está a tornar-se normal o recurso ao enxovalho público da gente do poder. Seja em qualquer inauguração num espaço aberto ou nos jornais, os epítetos dirigidos aos homens do regime vai subindo de tom e a falta de formal respeito parece volatilizar-se no éter de todos os descontentamentos. O que se torna incompreensível, é este afã na promoção de um espírito de esterqueira geral em que a situação se transformou, exactamente pelo constante acicate dos agentes políticos de serviço e dos seus óbvios satélites e assalariados da comunicação social. Há uns poucos anos, assistimos ao deprimente espectáculo do "Chefe do Estado dos republicanos" insultar publicamente um elemento da sua própria segurança, desfaçatez logo imitada pelo seu sofrível sucessor no cargo. O mau exemplo perfeitamente explícito por aqueles que deviam guardar ciosamente aquela certa distância que sacraliza as instituições, conduz a situações que de tão repetidas, são já encaradas com uma certa normalidade. Da rua ou do cortejo de carros do Estado, passou-se facilmente ao Parlamento, onde as sessões demonstram a um público atónito, a baixíssima categoria dos actuais poderosos, que pedra a pedra vão capciosamente demolindo demolindo o regime. E este facto torna-se tão mais estranho, porque é da total responsabilidade daqueles que dele têm vivido e à sua sombra prosperado. O ..."afinal eles não valem nada!", torna-se cada vez mais numa frase que soa a perfeito figurino de futuro epitáfio.
Perdeu-se a vergonha e hoje vale tudo. Sabemos o que se segue e confiando na lição que uma breve leitura num qualquer sucinto manual de História aconselha, ainda irão a tempo de corrigir o desastroso caminho que conscientemente desbravaram. É que todos temos a consciência que o regime da 3ª república - que parece chegar a um inglório fim -, é aquele que mais similitudes tem com aquele outro da Monarquia Constitucional, trucidado à mão de um punhado de sanguinolentos aventureiros.
Eles andam aí!!!
Esta manhã fui alertado por um amigo que estava no ar no Rádio Clube Português uma entrevista à Professora Fernanda Rolo a respeito das actividades da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (uff!) pelo locutor de serviço Nuno Domingues. Tenho a dizer que me impressionou a subserviência manifestada pelo entrevistador: ignorando o regime terrorista a que deu origem a revolução de 5 de Outubro, e que a maior parte dos países evoluídos da Europa são monarquias, o pivot limitou-se a estender o tapete à Senhora Doutora para uns valentes minutos de publicidade gratuita. Ficámos a saber alguma coisa sobre o novo portal da Comissão de festas na Internet e sobre o ambicioso programa que a Comissão está a delinear para as escolas: publico com o qual a Comissão nutre um particular carinho (sic). Protejam bem os vossos filhos então, pois a velha estratégia da mentira mil vezes repetida continua em voga.
Resta-nos a satisfação de verificar que sempre que a Comissão das Comemorações se manifesta publicamente nos grandes meios de comunicação a respeito do seu Portal, o numero de visitas à nossa modesta plataforma na Internet disparam.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Perguntas Proibidas 2 de Julho - Centenário da República, programa para ouvir
Perguntas Proibidas 2 de Julho - 1ª Parte
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Vasco Pulido Valente escreveu recentemente sobre o Centenário da República: «Não devia haver comemorações nenhumas. É um episódio triste da história portuguesa e não devia haver comemorações nenhumas. Para todos os efeitos foi uma ditadura. A ditadura não nasceu do vácuo, nasceu da República!» Tomando por mote esta ideia, Ricardo Gomes da Silva conversou com Carlos Bobone e João Távora, sobre a face oculta da I República e os esforços actuais para dourar a pílula de um regime amargo que, no domínio social e económico, foi uma "passadeira vermelha" para o Salazarismo!
Perguntas Proibidas 2 de Julho - 2ª Parte
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Vasco Pulido Valente escreveu recentemente sobre o Centenário da República: «Não devia haver comemorações nenhumas. É um episódio triste da história portuguesa e não devia haver comemorações nenhumas. Para todos os efeitos foi uma ditadura. A ditadura não nasceu do vácuo, nasceu da República!» Tomando por mote esta ideia, Ricardo Gomes da Silva conversou com Carlos Bobone e João Távora, sobre a face oculta da I República e os esforços actuais para dourar a pílula de um regime amargo que, no domínio social e económico, foi uma "passadeira vermelha" para o Salazarismo!
"Não discutimos a Nação!"
segunda-feira, 6 de julho de 2009
È, também, pela tolerância que a monarquia se deve distinguir da república
João César das Neves
DN 6 de Julho de 2009
No passado dia 22 de Junho, pela primeira vez desde 1875 um presidente francês discursou no Parlamento. Nicolas Sarkozy aproveitou a oportunidade para uma intervenção inteligente e inspirada sobre o momento político (www.elysee. fr/documents) . Admitindo a gravidade e a incerteza que nos rodeia, deu uma visão positiva, garantindo que "nada será como dantes (...), a crise torna-nos mais livres para imaginar um novo futuro". Está convencido de que "o mundo depois da crise será um mundo onde a mensagem da França será mais bem ouvida e mais bem compreendida (...). O modelo francês tem de novo a sua hipótese".
Que mensagem e modelo são esses? Pouco adiante, Sarkozy mostrou que se trata da mais tacanha intolerância e incompreensão. Muito aplaudido, o Presidente afirmou: "A burka não é um símbolo religioso, é um símbolo de servidão, é um símbolo de abaixamento. Quero dizer solenemente, ela não será bem-vinda no território da República."
A tolerância só tem significado quando enfrenta algo intolerável. Para aceitar o que consideramos admissível não é preciso esforço. Claro que a tolerância tem limites e há muita coisa que não devemos permitir: crime, abuso, injustiça. A discriminação das mulheres e, pior ainda, a sua servidão e abaixamento são evidentemente intoleráveis. Mas o Parlamento e Presidente franceses não estão a tratar da opressão feminina. Aliás, parecem bastante indiferentes aos efeitos que as suas palavras e acções poderão ter sobre as pobres mulheres que dizem defender. Como passarão a viver as raparigas muçulmanas se a burka for proibida em França? Certamente Sarkozy não sabe a resposta.
Aquilo que tem vindo a ocupar os legisladores franceses é um símbolo, como admitiu o Presidente. Um símbolo que ele afirma não ser religioso mas ter um significado particular. Evidentemente, esse não é o significado que o mesmo sinal tem para quem o usa. Existe escravidão explícita no mundo muçulmano, mas esses não usam burka. Para um árabe a escravidão tem outros símbolos.
O mais curioso na posição de Sarkozy e dos deputados é não entenderem que a sua é precisamente a mesma posição que fez nascer a burka. Se substituirmos "dignidade da mulher" por "decência feminina" e "abaixamento" por "deboche", é fácil imaginar um qualquer responsável afegão a justificar literalmente nos mesmos termos a recusa do traje ocidental. Evidentemente que não concordamos com essa conclusão, mas tolerância é aceitar aquilo com que não concordamos. As autoridades muçulmanas ao imporem a burka mostram falta de tolerância. Tal como as autoridades francesas o farão se vierem a proibir a burka.
Mais irónico é este debate realizar-se à volta de uma questão de vestuário, precisamente o tema onde a liberdade de costumes se começou a expressar na contemporânea. Há cem anos não passava pela cabeça de ninguém que um homem sério saísse à rua sem chapéu e bengala ou que as damas mostrassem o tornozelo. Fardas e uniformes eram omnipresentes em todas as classes. Os filhos dessa geração afirmaram a sua autonomia precisamente pela sua aparência exterior. Cabelos compridos, roupa desalinhada, calças de ganga, minissaias pareceram como combates importantes no caminho da liberdade. Agora os franceses, ao proibirem a burka, pensam estar no mesmo combate. Mas as batalhas antigas eram contra as proibições, não pela imposição de novas proibições.
O problema é mais vasto do que parece. Como Sarkozy com a burka, o Parlamento Europeu e o Governo português estão empenhados há anos em limitar a vida a fumadores, automobilistas, pais e cidadãos com as melhores intenções. Esquecem que todas as ditaduras, mesmo ferozes, sempre se justificaram com o bem dos cidadãos. Salazar, Franco, Mugabe, Chávez e até Hitler, Estaline, Mao e Pol Pot sempre disseram estar empenhados numa sociedade melhor. O mal deles não era cinismo e hipocrisia, nem estava tanto nas finalidades, mas na arrogância e tacanhez que o seu caminho implicava. As tais sociedades ideais nunca apareceram. Só ficou o sacrifício da liberdade.
João César das Neves
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Aliança Luso-Britânica: um benefício mútuo
Aliança Luso-Britânica o que temos lucrado?
Quando somos aliados de alguém, tal pressupõe uma série de vantagens, obrigações e deveres de entreajuda e respeito mutuo. Isso tem acontecido desde que ela foi assinada em 1373? A meu ver, a aliança tem beneficiado mais os ingleses em detrimento dos Portugueses. Até atrevo-me a dizer, que a Inglaterra só invocou a aliança, sempre, para a satisfação dos seus próprios interesses. E quando não lhe convinha, traia-nos descaradamente. Ou não foi isso que aconteceu no ultimato inglês?
Hoje pergunto-me o que ganhamos em aliar-nos a um povo tão mesquinho, falso e interesseiro como são os Bretões? Para além do escárnio, poucas vantagens. Não nos esqueçamos que nos sujeitámos a ser invadidos pelos franceses por causa dos ingleses, participamos na 1ªGuerra Mundial, porque os ingleses permitiram, saímos a perder do tratado de Methuen, sem falar de outros factos históricos em que a aliança nunca nos beneficiou em nada, actualmente com o caso Maddie, em que os Ingleses tentam passar mais um atestado de incompetência à nossa Policia Judiciaria.
O que os Ingleses têm, que nós não temos? Estruturas politico- administrativas eficientes, porque, fora disso a superioridade dos Ingleses face aos Portugueses é questionável e debativel em termos culturais e civilizacionais.
Acho que devíamos repensar a quem devemos aliar. Alianças com a Espanha, ou com o Brasil poderiam ser mais proveitoso e vantajoso.
Centenário da república: o que celebramos?
Mais luz
quarta-feira, 1 de julho de 2009
E se cada um de nós pudesse colaborar na elaboração de uma nova Constituição?
Sob os auspícios do Concelho de Fóruns do Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), decorrerá no Museu das Comunicações, Átrio da Casa do Futuro, no próximo dia 11 de Julho o entre as 10.00hs e as 18.00hs o debate de lançamento do Constituição 2.0.
Esta iniciativa tem como objectivo a construção participada, através de ferramentas colaborativas e interactivas ao dispor dos utilizadores da Internet (twitter, blogue, facebook), de uma nova Constituição para Portugal.
Participe! Para inscrições e esclarecimentos visite Constituição 2.0 ou contacte a organização pelo endereço electrónico: democraciaportuguesa@gmail.com