quinta-feira, 31 de março de 2011

Mar doce

Acho piada à cara de palerma que certas personagens fazem quando são descobertas à tona. Ele é o envelope do sucateiro, o saco azul do partido, a renda amena para amigos de casas da autarquia, os cartões de crédito a bem do serviço à república, o alvará ao empreiteiro a bem do progresso, o pagamento dúbio por acumulações de funções, e por aí dentro. Depois vem o despeito, a lavagem da cara suja, o cuspe para o ar, a conferência de imprensa, o peito inchado em defesa da honra e do bom nome até que os tribunais provem o dolo. Este país não é mar doce.

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