Aclamação do Rei D. João IV, assento das cortes de Lisboa - 1641
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Participação cívica
Esta inaudita época da tecnologia conquistou os cidadãos para uma perversa ilusão de participação cívica em discussões, "grupos" e "petições" virtuais para todos os gostos e feitios. Entre a colheita dumas couves no Farmville, a aceitação dum convite a um evento que nunca irá, à distância dum clique se adere a um qualquer grupo a favor do Crescimento Económico ou contra a Pesca à Linha. O problema é que com o esforço dum dedo e três neurónios se cria a ilusão de participação cívica.
Resta saber o que é que cada um de nós está disposto a fazer por aquilo em que acredita depois de sair da frente do computador.
Resta saber o que é que cada um de nós está disposto a fazer por aquilo em que acredita depois de sair da frente do computador.
sábado, 24 de novembro de 2012
Essa é que é, Eça!
Enquanto à inviolabilidade do chefe do estado oferece-nos expor o seguinte:
Há um cidadão a respeito do qual é permitido ao jornalista mais timorato ou mais covarde escrever quotidianamente as alusões mais aviltantes, insinuar as calúnias mais pérfidas, apontar os insultos mais profundos, sem o mínimo risco de que o agredido tente no dia imediato esbarrar a cabeça do agressor sobre o delito respectivo. Esse cidadão é o rei.
Difere singularmente da educação dos outros homens a educação dos reis constitucionais. Os outros homens desenvolvem a sua razão para acertarem com a escola de uma religião ou de uma politica; o rei cultiva a sua razão unicamente para a sujeitar à política e à religião que lhe derem.
Os outros homens criam as suas ideias para as fazerem combater e triunfar; o rei dispõe as suas do modo mais conveniente para poderem submeter-se às ideias estranhas.
(Eça de Queiroz, As Farpas, Julho de 1871).
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
A propósito de um debate que estou a preparar sobre a I república no Colégio S. João de Brito.
Impressionante testemunho do Assalto ao Colégio Jesuíta do Quelhas Testemunhado pelo correspondente do “News-Chronicle” - 7 de Outubro de 1910: Na Igreja testemunhei cenas que faziam lembrar episódios da Revolução Francesa. Soldados bêbedos, envergando vestes litúrgicas, estavam no altar, parodiando a celebração da missa. Na sacristia estavam homens e mulheres que rasgavam belos paramentos. Quando me viram gritaram: “Tudo isto pertence ao povo! Escolha o que quiser!”
domingo, 4 de novembro de 2012
Presente, como sempre!
Foi notória a ausência da República. Nem very expensive residente em Belém, nem refugiado primeiro-ministro, tímidos ministros, duvidosos conselheiros de Estado, etc etc. Não faltaram os representantes das Forças Armadas, não faltou a Igreja e o Poder Local. Tal como nos tem habituado, o verdadeiro e único Chefe do Estado esteve presente, honrando a inauguração do monumento a Nuno Álvares Pereira, um símbolo da nossa agora agonizante soberania. Ontem, o povo português em Barcelos - e também na Marinha Grande -, com a Bandeira do costume.
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