Um "manifestante" anti-governo-mas-pró-fôsgasse-situacionista do regime pôs a mão no carro da "República" e caíram-lhe em cima uma mão de agentes especiais. Coitado. Já nada é como há 105 anos. Os que assassinaram o chefe de estado Carlos de Bragança, em 1908, foram uns heróis, hoje, no orgasmo da República "igualitarista", não se pode nem por a mãozinha, doce e terna, no carrinho do veículo que transporta o representante da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
O
dia 5 de Outubro será sempre um dia pôdre. O dia em que a legitimidade
da nação portuguesa foi posta em causa por uma escumalha de cidadãos
que, embebecidos por uma noção putéfia de "revolução", quiseram acabar
com o país público para imporem um país privado (de uns, poucos)
acorrentado por uma ideologia anti-natura da génese portuguesa, que
sonega e maquilha o passado a bel prazer da revisão histórica, das
minorias dominantes.
O dia 5 de Outubro, também, é o "Dia dos Covardes", e distraídos, que se calam perante a ignomínia que nos resvalou até o que somos hoje.