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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cá se fazem, cá se pagam...ou da inutilidade de um regime.

«E ouçam V. Exas. Em Dezembro de 1914 estava no Poder um governo saído do Partido Democrático, governo presidido pelo Sr. Vítor Hugo de Azevedo Coutinho e de que eu tive a honra de fazer parte. Contra êsse partido, contra êsse Governo levantou-se a mais feroz guerra por parte dum partido constitucional da República, o Unionista, acusando-se o Sr. Dr. Manuel de Arriaga de ser parcial para com aquele partido. O Sr. Dr. Manuel de Arriaga numa conversa que teve comigo - e desde que se trata duma conversa política, ela pode ser divulgada - disse-me estas palavras: - "Que querem êstes homens que eu faça? Atacam-me como foi atacado o rei Carlos! Esta lei maldita (era assim que êle denominava a Constituição) não deixa fazer nada!"»

Palavras do deputado Barbosa de Magalhães (Ministro da Justiça no governo dos Miseráveis, que durou um mês entre Dezembro de 1914 e Janeiro de 1915), acta da sessão de 30-07-1919 da Câmara dos Deputados da República Portuguesa.