Almirante Rosa Coutinho:
«Foram fixadas [no Pacto MFA-Partidos] as bases que o MFA considera indispensáveis para que se possa iniciar em Portugal uma consulta popular eleitoral sem que o Movimento possa perder - pelos resultados acidentais de uma consulta eleitoralista feita a um povo pouco esclarecido - o seu papel de motor do processo revolucionário».
Gonçalo Ribeiro Teles (então dirigente do PPM, que se recusou assinar o Pacto MFA-Partidos):
«Os partidos que assinaram o pacto-plataforma do MFA tiveram de comer sapos e comeram-nos».
4 comentários:
Esse criminoso de guerra, é um dos tais que se pavoneou por aí, de forma impune, sem remorsos e contente naquele estúpido e alvar sorriso.
Os "movimentos" revolucionários republicanos trouxeram a escumalha para a tona da lama. Este coutinho foi apenas um dos escroques que se diziam lutar pelo povo mas "tá queto" desde que esse povo alinhasse nas "directrizes". Muitos outros vendalhos ainda por cá andam protegidos pelo Regime.
Caros amigos, não podemos esquecer que, com excepção do CDS (e mesmo esse apenas na generalidade), foi com base nesse pacto que os partidos portugueses com assento na Constituinte aprovaram a CRP, infelizmente tal pacto durou até 1982 com o fim do Cons. da Revolução.
Meus Amigos:
O PPM de então (o de agora não conta) votou em plena liberdade contra o Pacto. Não devia nada a ninguém, agiu conforme a sua consciência.
É sempre importante realçar que o PPm não são os monárquicos - aliás, espalhados por muitos outros partidos ou alheados deles.
Sobre R. Coutinho, tudo o que se diga não chega. Morreu recentemente.
A História o julgará. Muitos milhares de portugueses sofreram a «Descolonização» e haverá tempo para sobre isso a Nação se pronunciar.
Facto é ter sido o último sobrevivente (creio) da Junta Salvação Nacional. Todos sabem como agiu. Mas manteve aquele sorriso até ao fim e ninguém lhe imputou responsabilidades. É olhar para a História e concluir - por muito menos, rolou a cabeça de Luis XVI no cadafalso...
Um abraço amigo a todos.
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