Foi hoje transmitido na RTP1 o primeiro episódio sobre o Regicídio. Na forma esperada: o Rei e as suas amigas, os passeios automóveis do Infante D. Afonso, as questiunculas partidárias, as caçadas reais...
Do outro lado, os bons. Os republicanos, é claro. O Buiça, o Costa e o Aquilino, recém-chegado de Sernancelhe e já iniciado pelo Luz de Almeida. A despeito dos maus-tratos infligidos à sua consorte, também já se percebeu que o Buiça é o herói da fita.
Para o episódio de amanhã, parece que está previsto um jogo de foot-ball entre o Sport Lisboa e Carbonária e o Maçonaria Club de Portugal.
10 comentários:
Caro amigo,
Parece que o Mestre Aquilino foi sempre considerado um grande homem, uma espécie de proto-comunista que no "Quando os Lobos Uivam" defendeu o povo oprimido contra os desejos dos fascistas lhes roubarem os seus maninhos/baldios... ou seriam os republicanos (da Iª República) que defendiam a venda dos baldios...
Mas depois estuda-se o processo e descobre-se que o ataque à junta de colonização interna, era mais resultante de não lhe terem dado o valor que ele queria por uns terrenos, não pelo desejo "republicano" de defender uma colectivização dos meios de produção!
O Buiça não era mau homem foi levado por homens perversos, tal como outros valorosos portugueses, por causa da influência perversa de Luz de Almeida, aquele "pobre" funcionário público, com direito a reforma e tudo do Estado (Novo).
O que mais me choca nessa série é a ordinarice que transmite, cujo cúmulo foi aquela ridícula espécie de fado...
É isso mesmo - sport lisboa e carbonária contra o maçonaria club de portugal! Tenho referido as origens destes dois clubes mas as pessoas não gostam. O nacional-benfiquismo também não.Converteram-se?! Se sim, estão perdoados... mas não parece, a avaliar pela persistência na propaganda, ordinária como bem disse o comentador anterior, ordinária, feita por gente ordinária, para gente ordinária. Facciosos até ao limite, é vê-los na televisão a discutirem futebol, aliás para se ser primeiro ministro em Portugal é preciso ter sido antes comentador de futebol. De um dos dois clubes acima citados (por mim, eu sei!). Do Porto, nunca, do Belenenses, foi chão que deu uvas, tem a Cruz (!), do Braga, pode ser, está na moda. Desviei-me daquela xaropada que não vejo, é demais para mim. Sinto-me não português, lembro-me do PGR e de todos o PGRs, lembro-me do presidente do supremo e de todos o presidentes do supremo, lembro-me dos júdices, dos proenças, lembro-me daquela fotografia 'bolchevique' em que estão o Relvas e masi tr~es a rirem e a mudarem a bandeira de Portugal. É muita lembrança junta e má. Não vejo, se pudesse...
Caro Amigo Francisco:
De baldios não discuto consigo - só aprendo.
Mas absolutamente de acordo: o fado era indecoroso. Quanto a mim a imagem de quem decidiu levá-lo ao filme.
Marquemos a diferença: nunca fariamos assim.
Talves não concorde consigo, caro JSM. A série é detestável e perversa - até aí, sim. Vê-la revolta - até também sim. Mas justamente por isso, dá-nos vontade de continuar - a denúncia, a clarificação, a luta por aquilo em que acreditamos.
Estas coisas más provocam muitas vezes reacções boas...
Perspectivas enviesada, João, conforme convém à Oligocracia pseudo-republicana que assassina o bem comum todos os dias.
Mil vezes carbonário ou maçon do que monárquico!
Viva a República! Morte ao Rei!
Quando um monte de m... qualquer escreve "morte ao Rei", diz tudo.
Eu prefiro a Monarquia que aboliu a Pena de Morte à república, depois de a reabolir, a reintroduziu e usou contra portugueses - mas há gostos para tudo.
Viva o Rei - viva Portugal!
Não haja qualquer espécie de dúvida que o movimento monárquico cresce e se intensifica e isso enerva muito dogmático jacobino.
A pouco e pouco muitos vão percebendo que não é natural desejar na chefia do Estado titulares dependentes e devedores dos partidos ou de outros interesses com um acúmulo de reformas vitalícias que oneram o próprio Estado em escalada imparável.
Só um Rei vinculado ao seu povo e a nenhum outro interesse que o bem comum.
Contemporâneo:
V. diz tudo. No seu mundo «contemporãneo», a morte - isto é: o assassinato- é uma arma política.
Com todo o desprezo pelas suas ideias, agradeço a sua espontaneidade.
Luna, Joshua, prezados amigos:
Assim vamos mostrando aos «contemporãneos» a grande diferença entre o diabo e o céu.
Quero dizer: entre os selvagens e os bem-educados.
Em linguagem política, entre os tiranos e os democratas.
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