quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Antes pelo Contrário!
Daniel Oliveira, o timoneiro do Arrastão, anda a ler a "imprensa blogosférica" monárquica. No Expresso desfia o despesismo republicano e ainda indica que o actual presidente aumentou em 31 milhões, os gastos de Belém em 31%.
Por regra geralmente aceite, quando falam dos candidatos oficialistas dos partidos, declaram-nos como saídos da vontade das oligarquias financeiras e caciquistas. Quando falam dos candidatos/presidentes a eleger a Belém, colocam-lhes o rótulo de parciais, facciosos e servidores de Partido. Quando é eleito um cacique-chefe que não corresponde ao grupo de interesse, desde logo o acusam de incompetência, desleixo e contemporização oportunista com erros governativos. Quando entram em campanha, os argumentos republicanos baseiam-se no insulto pessoal, no boato acerca de "garantias de carácter" - aqui sim, no luso sentido do termo -, nas contas bancárias, títulos de propriedade, amigos semi-presidiários a prazo, etc. Assim sucessivamente, o tom vai subindo entre todas as candidaturas e o povo vai tendo a exacta percepção de quem ignominiosamente tem ocupado o trono deixado vazio por D. Manuel II.
Não precisamos de pesquisar muito, para concluirmos que seguem rigorosamente a cartilha do defunto PRP. Desta vez, contra eles próprios.
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presidenciais
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2 comentários:
Com tudo o que se tem escrito (especialmente por não monárquicos [ver o CAA no DN ou no Blasfémias]) e, sobretudo, com aquilo que se constata sobre as presidenciais 2011, torna-se óbvio aos olhos de quem quiser ver que um Rei faria muito melhor o papel de Chefe de Estado.
Cumprimentos e consideração.
O meu cérebro não consegue interceptar a prosa do Daniel Oliveira, o homem acha que a sua careca redonda é uma bola de cristalinas verdades e não tem pejo em torcer o lábio quando lhe apontam outra direcção...
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