Na sequência do Ultimato, o advogado maçon e republicano entrou a aliciar civis e militares para uma insurreição no Porto.
Conseguiu o apoio de praças de duas unidades aquarteladas na cidade e de alguns militares da Guarda Fiscal. Mais um capitão, um tenente e um alferes.
Apanharam o Porto a dormir e «proclamaram» a República. Quando o Porto acordou, aí pelas dez da manhã, os insurrectos e muitos mirones subiam a Rua de Santo António.
Uma descarga da Guarda Municipal, lá no alto, junto à Igreja de Santo Ildefonso, pôs termo à marotice. Morreram dez pessoas.
O Partido Repúblicano logo se demarcou do acontecimento dizendo nada ser com ele.
Só mais tarde vieram reclamar os louros desse extraordinário feito.
Republicano é assim.
Hoje mesmo, lá irão em romagem ao Prado do Repouso, meia-dúzia de velhotes, discursar e dizer mentiras uns aos outros. A ver se eles próprios se convencem...
2 comentários:
O 31 de Janeiro, obviamente. Findou por volta do meio-dia, com a prisão dos mais exaltados.
O Patido Republicano denarcou-se completamente da iniciativa.
Anos depois, faria dela uma data histórica.
Os Costas e os Teófilos eram assim.
Como os de agora...
Não vi manifestações de júbilo no Porto? Acabou-se o cacau na Comissão do centenário? Já não há mais para pagar aos figurantes?
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