segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A "escola ideal " da República

Porqque razão subiu a taxa de iliteracia (ou analfabetismo) em Portugal durante a I República, de 60,3% para 66,2% em 1920?

uma imagem pode responder a este facto sem qualquer comentário:

Photobucket
(ilustração Portugueza de 4/3/1918)
imagem de 1918

para os mais distraido...a escola é ao "ar livre" o que significa que não passa de pura propaganda politica, poís nenhum mobiliário ou escola é sustentável à chuva ou sem tecto.

Aliás ainda hoje a "Republica Democrática" tem problemas com a Educação ,onde a eterna burocracia empana todas as velências do sistema e perverte os objectivos principais da Escola Pública..não tarda muito e a "escola ideal" da I República volta com os alunos á chuva a cantar o "somos livres", numa eterna demagogia ciclica que tenta culpabilizar o próprio sistema educativo pelas falhas constantes do poder politico.


bem haja

4 comentários:

JSM disse...

E curiosamente ainda existiam crianças nas vilas e aldeias do país, como se vê pela gravura junta! Hoje, o interior do país é estéril, ninguém consegue lá nascer. Fecham-se por isso as maternidades. E a república centralizadora, napoleónica, prossegue o seu caminho triunfante.
Em desespero de causa tentam de novo a 'regionalização' mas é a quadratura do círculo, porque se não sabem conviver com as que já existem...
Talvez o casamento entre pessoas do mesmo sexo resolva finalmente a desertificação do interior do país. Quem sabe!

Saudações monárquicas

Ricardo Ferreira disse...

Porque razão a taxa de iliteracia é menor agora?

Ricardo Gomes da Silva disse...

1º..Porque o Estado Novo atribuiu uma pensão (subsidio de família) que dependia da frequência escolar dos filhos do casal

2º-Por outro lado a homegenização do sistema educativo e respectiva massificação (escolas iguais, refeitório onde as crianças não pagavam para comer, fardas iguais...etc etc) do sistema primário foi indispensável

3º ,mas não o derradeiro, contráriamente ao que acontece hoje e durante a I República, as escolas não eram palco de lutas partidárias, nem eram centros de iniciação politico-partidário

bem haja

Ricardo Gomes da Silva disse...

4º..esquecia-me deste...o apoio da igreja católica que não só garantiu alguma coerção (sobre a comunidade) sobre a necessidade de por os filhos na escola, como garantiu a eficácia do sistema (tanto a nível de doutrina pedagógica como de meios humanos e de conhecimento)

Para a Republica este último ponto é triste, mas é um facto


bem haja