quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A memória que jamais se extinguirá















Não podemos esquecer e não esqueceremos. Somos homens comuns, o que torna o perdão senão impossível, todavia dolorosamente aceitável. Foi um século de desdita, de escusada decadência, de descaracterização daquilo que fomos e que nos tornou visíveis no mundo. Os portugueses foram roubados à já sua normal liberdade e à verdadeira promessa de um progresso tornado inevitável. Esse mesmo progresso, esse estatuto adquirido numa Europa que então, garantiu as hoje vastas fronteiras da lusofonia.

Tal como nos anos anteriores, será preciso um furacão abater-se sobre Lisboa, para que às cinco da tarde do próximo domingo, 1 de Fevereiro, não faça aquilo a que há tanto tempo estabeleci como obrigação moral: passar pela esquina do Terreiro do Paço, relembrar a tragédia e confirmar a justeza das convicções da nossa gente. E quantas vezes lá fui, sem que vislumbrasse caras conhecidas com quem pudesse trocar as previsíveis impressões . Hoje tudo parece diferente e para melhor. As pessoas interessam-se e temos o nosso direito à indignação, neste caso, por uma muito digna causa. Sem partidos, sem grupúsculos, sem inimizades pessoais. Estamos todos juntos, pela justiça.

1 comentário:

Anónimo disse...

Para os que estiverem interessados em prestar a sua homenagem, aqui fica o programa que tem sido divulgado para o dia 1 de Fevereiro:

«Caros Amigos

Acabo de ser informado por um responsável da RAL que o programa do dia 1 de Fevereiro passa a ser o seguinte :

16.00h SS AA RR vaõ ao Panteão apresentar suas homenagens

17.00 h - Encontro no Terreiro do Paço na Placa

19.00h - Missa na Sé de Lisboa, seguida de sessão de cumprimentos a SS AA RR

Agradece-se desde já a comparencia de todos os que possam estar presentes.

Um abraço

Zé Tomaz

P.S. Divulguem nos vossos espaços e passem palavra»

JTMB