quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"31" de boca

A propaganda da comissão oficial do "centenário" começou de fininho e promete acabar "grossa". Com nada de novo para contar a não ser as desfiadas mentiras e omissões sobre a implantação da república, os cartazes começam a aparecer e a demonstrar o carácter pseudo-historiográfico que envolve a "programação". No primeiro grande evento, um dislate pecaminoso: associar a implantação da república à "Liberdade" – lutar pela liberdade...! com uma sobreposição de imagens de 1910 e Abril de 1974, onde nem falta o cravozinho da praxe! Esclarecedor? Parece coisa de moucos mas é para levar a sério. São as mentiras da república, de fazer um "31"...

5 comentários:

Anónimo disse...

Que farsa! Não basta a lavagem cerebral chamada "República nas escolas", lá vão, de fininho, continuando a modelar as consciências em pézinhos de lã.

José Filipe Sepúlveda da Fonseca disse...

Análise esclarecedora e muito oportuna às comemorações do Centenário da República.

Os herdeiros dos "ideiais" republicanos, jacobinos, laicos e socialistas querem impor ditatorialmente hoje, tal como há 100 anos, à sociedade portuguesa e contra a vontade desta, novas formas de pensar e de agir, e como que à maneira de uma religião, imçpor uma nova mentalidade assente no relativismo total.

Anónimo disse...

Não existe uma "figura", designada por direito ao contraditório, direito de resposta, ou qualquer coisa assim?!

Pois deveria usar-se!

Aos cartazes maçónicos do cravo plastificado, contapõem-se cartazes com umas imagens típicas da 1ª República, e a fáces socrática, numa das suas melhores poses, em pano de fundo, e, porque somos rigorosos, também contrapomos com outros da miserável situação actual, com a fácies do Afonso Costa, ou de outro qualquer, em pano de fundo.

É facílimo de executar! basta fotografar a realidade.

Querem comemorar?!
Pois que se comemore!!!

Meus caros, a net não chega!
E o lamento, não conduz a lado algum.

Façam-se os cartazes. Há-de haver na ridícula panóplia de Leis inventadas a alto custo, nos escritórios de Vitorino e Co, uma, que permita a colocação dos cartazes do contraditório.

Se forem precisos fundos: abram uma subscrição.
Em último caso, convoque-se o voluntariado.

A resposta, caríssimos, deve ser à letra!

Maria da Fonte

Paulo Selão disse...

Mas o 25 de Abril de 74 foi um golpe que derrubou a Monarquia? Bem, segundo alguns, o regime derrubado em 74 não era república...!

Anónimo disse...

Caro

O 25 do 4,realmente não derrubou a Monarquia, mas foi a última fase do assalto ao poder e da venda a retalho de Portugal, levada a cabo
pela Maçonaria Francesa.

Além do cravo, até deviam tocar a Marselhesa, e distribuir cartazes de Napoleão, o Iluminado, à porta da Fundação Oriente!!!

Maria da Fonte