domingo, 21 de março de 2010

A presidência enquanto "interferencia" ou porque não acredito em "Presidências"

Eu não demiti o Governo, eu dissolvi a Assembleia. Só demiti o Governo mais tarde, um governo que tem Assembleia dissolvida pode continuar em funções.

Mas podia ter demitido o Governo, argumentando o irregular funcionamento das instituições.
As instituições funcionavam, mas o Governo era mau. O que faltava manifestamente era uma nova legitimação democrática, aquilo já não correspondia ao sentir das pessoas."

Quando um presidente da promíscua república interfere (porque vem de lá!) na gerência da política governativa a "República" está posta em causa.

– "Presidente" de todos os portugueses?


4 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Bem, João, parece que tivemos a mesma ideia para um post quase igual. Bom sinal.

Ega disse...

Caro João Amorim:

A sua critica é um 2 em 1. Atinge a República e recorda um tristíssimo Presidente. Pelas habilidades politicas e pela desgraça do seu discurso: perdia mais tempo a explicar à gente que era honesto do que a tratar dos problemas propriamente ditos. Era, realemente um problema. O chamado «bico de obra».

Nuno Castelo-Branco disse...

Pois... um autêntico "pátio bagatella" de oportunidades. Ele lá saberá o que isto significa!

Anónimo disse...

E alguém acredita que o Golpe Sampaista, foi apenas para colocar o PS, o seu Partido no Governo?

Desculpem, não faz sentido.

Aquele Golpe correspondeu a uma necessidade imperiosa, de esconder qualquer coisa, que estava a ponto de ser descoberta.
Qualquer coisa que nós não poderíamos saber.

E Guterres, acreditam mesmo que fugiu porque gastou todo o nosso dinheiro em banalidades, e não foi capaz de reorganizar as finanças públicas?
Desde quando, um republicano e socialista, se incomoda com a falência do erário público?

Houve outro factor. Teve que existir um motivo mais poderoso.

Maria da Fonte