segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Bandeiras: pequeno manual de propaganda


Segundo alguma comunicação social, durante o dia de ontem que uma bandeira monárquica foi hasteada nas Caldas da Rainha em frente à Câmara Municipal. Isto aconteceu sem que se conhecesse uma fotografia ou declarações dos rebeldes... e a notícia morreu precocemente.
Tendo em conta que estas iniciativas espontâneas tendem a multiplicar-se pelo país fora, por forma a potenciarem-se os resultados do ponto de vista da sua visibilidade aqui deixo umas sugestões:
  1. Colocar a bandeira em lugar com valor simbólico
  2. Tirar boas fotografias, bem iluminadas (com flash se necessário) em boa resolução.
  3. Emitir um comunicado de imprensa expressando as intenções da acção
  4. Enviar o comunicado de imprensa, por exemplo para a Lusa (ver contactos aqui) com fotografia em boa resolução anexada.
  5. Identificar um contacto para declarações à imprensa - não há que recear: o código deontológico dos jornalistas coloca fora de questão a publicação das suas fontes. O sigilo será salvaguardado pelo Órgão de Comunicação Social se essa vontade for devidamente expressa pela fonte.
  6. Se possível criar um blogue com reportagem fotográfica e filme da acção, e do teor do comunicado politico.
  7. Difundir à Lusa e aos blogues de referencia o endereço desse blogue para que possa ser referenciado e visitado.
Simples e eficaz, certo?

2 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

De acordo, mas quanto ao código deontológico e pelo noticiário da última semana, tem muito que se lhe diga...

João Távora disse...

Obrigadinho pela ajuda, Nuno...
Nunca um jornalista vai denunciar a sua fonte e é importante que ela se identifique ao OC escolhido, para explicar a acção.
Programar as acções desta forma é simples, seguro e é a melhor maneira de as tornar mais visíveis (para isso é que servem).