segunda-feira, 14 de setembro de 2009

V – A FUTILIDADE DA REVOLUÇÃO REPUBLICANA

«(…) em países cultos e com uma noção definida de liberdade, república e monarquia constitucionais são tabuletas anunciando uma só mercadoria. Não diferem quase como instrumento de governo. Dentro de uma constitucional, como dentro de uma república constitucional, cabem todas as reformas que possa desejar a nação mais progressiva e ter proposto o directório republicano mais radical. Para implantar no país essas reformas, não vale a pena derribar o monarca para assentar no trono o presidente».

ALMEIDA, Fialho d’ – Saibam quantos… (cartas e artigos políticos). Lisboa: Livraria Clássica Editora, 1912, p. 17.

1 comentário:

João Amorim disse...

Pois é. Por isso é que os situacionistas e os chulistas não aceitam a "mudança" de regime. Por acharem que ficava tudo na mesma- no reverso da medalha. Mas não. A ética monárquica está envolvida de um pensamento de dever, partilhar e legar, coisa que a república não vocaciona.