domingo, 3 de outubro de 2010

Que ela caia como nunca

As primeiras chuvas de Outono já chegaram. Hoje, de manhã cedo, a minha querida filha mais nova acordou-me e pediu-me para ver com ela a chuva a cair e a desenhar improváveis texturas no vidro da janela. Todos os anos quando chega a chuva eu sinto-me recuperar antigas memórias, essenciais sentimentos. É a força das estações que me diz que as mudanças, mesmo as mais drásticas, podem ser regeneradas.
Sempre gostei da chuva. Que ela caia como nunca. Que seja Rainha. Que se precipite como uma esponja nos próximos dias. Pode ser que no dia 5 de Outubro a porcaria e o cheiro a esgoto que a maioria teima em não sentir se dilua um pouco.

1 comentário:

Nuno Castelo-Branco disse...

Espero que sim, mas que se limite a lavar Lisboa.