segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Reflexão





Passaram-se 100 anos desde a imposição da republicana ao Povo Português, tivemos 16 anos de guerra civil, 48 anos de ditadura republicana do Estado Novo, 36 anos de democracia rotativa. Alguns mas poucos comemoram os 100 anos da Implantação da República porque não comemoram o 5 de Outubro de 1143 que nos deu o Tratado de Zamora e a independência da nossa Pátria como se o nosso país tivesse só 100 anos e não 867 anos. Ninguém quer neste momento saber de centenários quer sim saber se tem dinheiro suficiente para pagar as contas ao fim do mês, não há demagogia que consiga esconder o sacrifício às famílias e em especial aos mais pobres.
Passaram-se 100 anos dos quais 64 anos as mulheres não tinham direitos e muito menos podiam Votar, os analfabetos e deficientes eram também excluídos. Os 16 primeiros anos depois de 1910 foram uma autêntica perseguição aos direitos que hoje achamos fundamentais mas que já existiam antes de 1910 como Liberdade Religiosa, Liberdade de Expressão, Liberdade de Imprensa. Em 1890 tivemos um ultimato que não foi ao bolso do Povo, hoje temos o Ultimato sobre a Dívida Soberana da nossa Pátria é intolerável. Como sempre os mais pobres são os que são mais sacrificados, a Justiça é cega mas todos sentem a injustiça , a Fome não se explica sente-se !
O Povo sentiu o que é ter governos e políticas da extrema esquerda à extrema direita em 100 anos, não sabe o que é ter uma Monarquia Democrática e Constitucional como existe nos 7 países mais desenvolvidos da Europa segundo a revista Newsweek de Agosto … somos o 27º
O Rei não governa e nem precisa de vir para os holofotes meter-se na vida política, o Rei é o filtro das preocupações do Povo e é o primeiro a pedir contas ao Governo se este estiver cego sem ficar refém de futuros actos eleitorais. Para que o Povo volte a acreditar nos políticos a Política tem de ser moralizada e tal só é possível com um Chefe de Estado imparcial e apolítico, ninguém vai acreditar no árbitro do jogo Benfica-Porto se ele for benfiquista ou portista …

Se houvesse um Rei o Sócrates já tinha ido de borda fora, ninguém tinha que esperar pelas eleições do Chefe de Estado

5 comentários:

Anónimo disse...

Viva a REPÚBLICA!!!
Viva o povo de Loures que proclamou a República a 4 de Outubro de 1910!!!

Anónimo disse...

Nota-se, estão todos na rua aos pulos !!! E ainda por cima o Povo não é cobarde para assinar "anónimo" !!!

VIVA O REI

A república anda nua há 100 anos

Nuno Castelo-Branco disse...

Pois... Loures é até um "grande exemplo" de republicanismo. A gente que lá vive, quer o mesmo: trabalho, um tecto e comida na mesa. Coisas que a república bem cedo lhe tirará.

Não foi o povo de Loures que proclamou a república. Foram os caciques locais.

Anónimo disse...

Boas.
Eu sou simpatizante monarquico mas não estou a ver como é que o Socrates já estaria na rua se fossemos uma monarquia. Em nenhuma das monarquias europeias o Rei tem poder para demitir um governo legitimo ainda que minoritario. Não é que não tivesse razão, mas não o poderia fazer até porque isso iria dar munições à oposição republicana, que inevitavelmente existiria.

João Afonso Machado disse...

Boas, anónimo:
Talvez se possa pôr a questão ao contrário: se houvesse monarquia, o povo não elegeria o Sócratas. Isto é: havia alternativas mais crediveis: tipo Sá Carneiro, Guterres, António Barreto, Medina Carreira, etc.
Quer dizer: havia mais consciência politica, menos partidarite, outro orgulho nacional, competência, isenção...