No blogue do "historiador" Carvalho Homem lê-se a transcrição de uma ementa republicana levada a cabo pela Câmara Municipal de São João da Madeira e pela Escola Secundária Dr. Serafim Leite. (!) Assim vão o erário e a educação pública deste país, gastos em tainadas de incultura. O texto roça a vulgaridade e a maledicência e, pior, a ingratidão perante o monarca D. Manuel II que, em 1908, foi a S. João da Madeira inaugurar o caminho-de-ferro que tanto contribuiu para o desenvolvimento local. Quase a findar o ano do centenário, a razão que nunca esteve do lado dos celebrantes, está agora a derivar perigosamente para o enxovalhanço, para a imbecilidade e para o desatino.
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"Aconselha-se que a degustação do bacalhau seja bem regada com um vinho de primeira e esmerada qualidade - mas deverá inegavelmente falar a língua de Camões: poderá ser um Dão devido ao facto de os republicanos terem DADO uma boa trepa à gente do Senhor D. Manuel II ou mesmo um Douro (pois o regime republicano é DE OURO e tem de ser muito bem conservado), sugeriu Amadeu Carvalho Homem, filósofo, historiador e investigador na área da História Moderna e Contemporânea, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Chegado o momento da sobremesa, “por escárnio”, serão trazidos aos convivas “os papos de anjo monárquico” (os “talassas” foram uns anjinhos, porque tinham superioridade militar e nem sequer a souberam usar), acrescidos de “leite-creme queimado à Carbonária” (os carbonários eram combatentes que iam “à queima”, para ganhar ou morrer). Para ajudar à digestão, depois da “barriga republicana se sentir abastada, será degustado um cognac francês, em homenagem à “Liberté, Égalité, Fraternité” (é a única concessão que deve ser feita a produtos estrangeiros, por especial deferência para com a revolução francesa de 1789). “O ágape deve terminar com um brinde democrático e com um “VIVA A REPÚBLICA” sonoro e sentido”.
Chegado o momento da sobremesa, “por escárnio”, serão trazidos aos convivas “os papos de anjo monárquico” (os “talassas” foram uns anjinhos, porque tinham superioridade militar e nem sequer a souberam usar), acrescidos de “leite-creme queimado à Carbonária” (os carbonários eram combatentes que iam “à queima”, para ganhar ou morrer). Para ajudar à digestão, depois da “barriga republicana se sentir abastada, será degustado um cognac francês, em homenagem à “Liberté, Égalité, Fraternité” (é a única concessão que deve ser feita a produtos estrangeiros, por especial deferência para com a revolução francesa de 1789). “O ágape deve terminar com um brinde democrático e com um “VIVA A REPÚBLICA” sonoro e sentido”.
5 comentários:
"barriga republicana se sentir abastada"
A barriga republicana anda a encher-se de tudo, sorve as forças deste país até ao tutano há demasiado tempo! Isto é de uma baixeza, de um descarado e contínuo escárnio por quem não partilha as ideias republicanas. É a prova que esta gente tem pouco de decente, de democrático, e muito menos ainda de asseio mental.
Luís Quinas Guerra
E para confirmar, basta que qualquer um que se sinta insultado por esta notória tentativa de achincalhar e pôr portugueses contra portugueses, tente demonstrar o seu desagrado e esbarra com a impossibilidade de comentar o blog do republicano.
Mais uma vez, o exemplo da maneira republicana de lidar com a crítica. Ela simplesmente não existe por decreto. Um tanto juche, não?
Luis Quinas Guerra
Quanta rasquice! Ainda corre sérias hipóteses de ser mandatário de uma das candidaturas presidenciais. Que requinte, que elevação... Mais um "dó-tôr", sim senhor e daqueles que seria um dos primeiros a lamber as botas alentejanas do Duque de Bragança.
Oh Nuno, V. conseguiu perceber algo do que disse este Sr. Guerra?
eu não. Devo ser estúpido, mas não esqueço as ordinarices que os republicanos disseram antes do Regicidio. Nem do Regicidio. Nem do resto da história toda que este Sr. - uma de duas: ou ignora, ou é desonesto
E diz no fim da "notícia": ...."Como indumentária festiva, a condizer com o acto celebrativo, os convivas deverão obrigatoriamente usar um laço bicolor verde-rubro." Mas, ainda há alguém que quer que o povo aperte mais a corda verde-rubro ao pescoço?? Já chega de forcas...
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